29/09/2013

29 de setembro de 1908 - Morre Machado de Assis, o bruxo do Cosme Velho

29 de setembro de 1908 - Morre Machado de Assis, o bruxo do Cosme Velho


Jornal do Brasil: Sexta-feira, 2 de outubro de 1908
O autor da obra mais consagrada da literatura brasileira, Machado de Assis, 69 anos, morreu em sua casa no bairro carioca do Cosme Velho. Chegava ao fim o sofrimento em que sobrevivia desde a perda da sua esposa, Carolina, três anos antes. 

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Morro do Livramento, nesta cidade. De origem humilde, neto de escravos alforriados, filho de um pintor de paredes e de uma lavadeira portuguesa, o escritor soube vencer dificuldades de toda ordem até tornar-se um dos mais respeitados nomes da nossa literatura. Autodidata por necessidade e aptidão, aos 16 anos publicou o seu primeiro trabalho literário, e conquistou o seu primeiro emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional. No ano seguinte começou a escrever durante o tempo livre. Seu primeiro romance, Ressureição, foi lançado em 1872. 
reprodução

Machado de Assis foi um autor singular no panorama literário do seu tempo. Primou pelo uso essencial das palavras para exprimir seu pensamento. Usou intensamente recursos de metalinguagem e envolveu a participação do leitor em suas narrativas. Exercitou a ironia e o sarcasmo como ferramentas de crítica social.


O conjunto de sua obra retrata a coexistência do amor e do ciúme, da verdade e da mentira, do ser e do parecer. Chama a atenção para a ambiguidade e as sutilezas emocionais dos seus personagens, e para as mazelas da sociedade do seu tempo. A sua obra mantém-se tão atual e tão influente quanto há um século atrás. Desde sempre revisitado por gerações, os estudos de sua obra são incontáveis. Jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e dramaturgo, foi fundador Academia Brasileira de Letras, instituição que presidiu de 28 de janeiro de 1879 até o fim da vida. 


Quem respirava de perto

Jornal do Brasil: Edição especial 'Jornal do Século'

O enterro do insigne homem de letras,Machado de Assis, foi velado por amigos do timbre de Euclides da Cunha, Mário de Alencar, José Veríssimo, Raimundo Correia e todos os colegas da ABL.

Rui Barbosa, com sentimento e eloqüência, fez o discurso de despedida:"Designou-me a Academia Brasileira de Letras para vir trazer no amigo que de nós aqui se despede.(...) Não é o clássico da língua; não é o mestre da frase; não é o árbitro das letras; não é o filósofo do romance; não é o mágico do conto; não é o joalheiro do verso, o exemplar sem rival entre os contemporâneos, da elegância e da graça, do aticismo e da singeleza no conceber e no dizer: é o que soube viver intensamente da arte, sem deixar de ser bom. (...)

21/09/2013

O Homem Trocado – Luiz Fernando Veríssimo

 

O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de

recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.

- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.

- Eu estava com medo desta operação...

- Por quê? Não havia risco nenhum.

- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...

E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca

de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de

orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos

redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou

com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não

soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.

- E o meu nome? Outro engano.

- Seu nome não é Lírio?

- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...

Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não

fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na

universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.

- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês

passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.

- O senhor não faz chamadas interurbanas?

- Eu não tenho telefone!

Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram

felizes.

- Por quê?

- Ela me enganava.

Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas

que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico

dizer:

- O senhor está desenganado.

Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma

simples apendicite.

- Se você diz que a operação foi bem...

A enfermeira parou de sorrir.

- Apendicite? - perguntou, hesitante.

- É. A operação era para tirar o apêndice.

- Não era para trocar de sexo?

 

 

ATIVIDADES

 

OBS: os erros ortográficos presentes no texto são propositais (ver atividade 2 da Ortografia)

 

 VOCABULÁRIO

 

1 – Reescreva as frases, substituindo as palavras sublinhadas por sinônimos.

a) "Não havia risco nenhum". ________________________________________________________________________

b) – Apendicite? - perguntou, hesitante.

________________________________________________________________________

c) "Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis."

____________________________________________________________________

d) "O senhor está desenganado".

____________________________________________________________________

2 - "E conta que os enganos começaram com o seu nascimento." O termo sublinhado por ser substituído, sem ter alterações no sentido da frase, pela(s) palavra(s).

( ) problemas ( ) confusões ( ) equívocos ( ) fatos ( ) erros

ORTOGRAFIA

1 – Assinale a(s) alternativa(s) que contém erro na separação silábica.

a) en – fer – me – i – ra                     e) sou – be – ra                     i) des – en – ga – na – do

b) a – nes – te – sia                          f) car – tó – ri – o                   j) lou – ca

c) nas – ci – men – to                       g) in – te – rur – ba – nas       k) a – le – gria

d) ver – da – dei – ra                         h) in – crí – ve – is                  l) ou – vi – ra

 

2 – No texto, há 4 palavras escritas de modo incorreto. Encontre-as e corrija-as:

a) ______________________________________________________

b) ______________________________________________________

c) ______________________________________________________

d) ______________________________________________________

 

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

1) Por que o narrador afirma que estava com medo da operação? Por que ele diz que "comigo, sempre há risco".

_________________________________________________________________________

2) Liste a série de enganos que aconteceram com o homem, na ordem como aparecem no texto.

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3) Por que o narrador afirma ter tido "uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer: - O senhor está desenganado"? Por que ele sentiria isso?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4) Por que o título do texto é "O homem trocado"? Explique com elementos do texto.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Afinal de contas, a operação foi ou não bem sucedida? Explique:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

ATIVIDADES GRAMATICAIS

1 – Identifique e classifique o sujeito das orações abaixo:

a) "...diz a enfermeira, sorrindo."

Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________

b) "...os enganos começaram com seu nascimento."

Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________

c) "Descoberto o erro..."

Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ______________

d) "... vivia recebendo castigo..."

Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________

e) "...não tenho telefone..."

Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: _________________

2 – Retire, do texto, uma oração onde o predicado seja nominal.

________________________________________________________________________

3 – O sujeito da oração "Não há risco nenhum..." é:

a) simples              b) composto            c) indeterminado           d) oculto         e) oração sem sujeito

4 – O predicado da oração "Fora preso por engano..." é:

a) verbo-nominal      b) verbal                 c) nominal

 

SOZINHOS - Luís Fernando Veríssimo

 


Esta ideia para um conto de terror é tão terrível que, logo depois de tê-la, me arrependi. Mas já estava tida, não adiantava mais. Você, leitor, no entanto, tem uma escolha. Pode parar aqui, e se poupar, ou ler até o fim e provavelmente nunca mais dormir. Vejo que decidiu continuar. Muito bem, vamos em frente. Talvez, posta no papel, a ideia perca um pouco do seu poder de susto. Mas não posso garantir nada. É assim:

Um casal de velhos mora sozinho numa casa. Já criaram os filhos, os netos já estão grandes, só lhes resta implicar um com o outro. Retomam com novo fervor uma discussão antiga. Ela diz que ele ronca quando dorme, ele diz que é mentira.

- Ronca.

- Não ronco.

- Ele diz que não ronca - comenta ela, impaciente, como se falasse com uma terceira pessoa.

Mas não existe outra pessoa na casa. Os filhos raramente visitam. Os netos, nunca. A empregada vem de manhã, faz o almoço, deixa o jantar e sai cedo.

Ficam os dois sozinhos.

- Eu devia gravar os seus roncos, pra você se convencer - diz ela. E em seguida tem a idéia infeliz. - É o que eu vou fazer! Esta noite, quando você dormir, vou ligar o gravador e gravar os seus roncos.

- Humrfm - diz o velho.

Você, leitor, já deve estar sentindo o que vai acontecer. Pare de ler, leitor. Eu não posso parar de escrever. Às ideias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos, a vida ou o sono. Imagine se Shakespeare tivesse se horrorizado com suas próprias idéias e deixado de escrevê-las, por puro comedimento. Não que eu queira me comparar a Shakespeare. Shakespeare era bem mais magro. Tenho que exercer este ofício, esta danação. Você, no entanto, não é obrigado a me acompanhar, leitor. Vá passear, vá tomar um sol. Uma das maneiras de controlar a demência solta no mundo e deixar os escritores falando sozinhos, exercendo sozinhos a sua profissão malsã, o seu vício solitário. Você ainda está lendo. Você é pior do que eu, leitor. Você tinha escolha.

Sozinhos. Os velhos sozinhos na casa. Os dois vão para a cama. Quando o velho dorme, a velha liga o gravador. Mas em poucos minutos a velha também dorme. O gravador fica ligado, gravando. Pouco depois a fita acaba.

Na manhã seguinte, certa do seu triunfo, a velha roda a fita. Ouvem-se alguns minutos de silêncio. Depois, alguém roncando.

- Rarrá! - diz a velha, feliz.

Pouco depois ouve-se o ronco de outra pessoa, a velha também ronca!

- Rarrá! - diz o velho, vingativo.

E em seguida, por cima do contraponto de roncos, ouve-se um sussurro. Uma voz sussurrando, leitor. Uma voz indefinida. Pode ser de homem, de mulher ou de criança. A princípio - por causa dos roncos - não se distingue o que ela diz. Mas aos poucos as palavras vão ficando claras. São duas vozes.

É um diálogo sussurrado.

"Estão prontos?"

"Não, acho que ainda não..."

"Então vamos voltar amanhã..."


 

 

VOCABULÁRIO

1) ENCONTRE, NO TEXTO, PALAVRAS QUE SIGNIFIQUEM:

a) diferencia: ________________              f) moderação: _______________

b) loucura: __________________              g) confusão: ________________

c) firmar:________________                      h) briga:__________________

d) agitado:________________                   i) ardor: _________________

e) esbanjadas: _____________                 j) sucesso: __________________

 

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

 

1) Segundo o narrador, uma das maneiras de controlar a demência solta no mundo é

a) deixar os escritores falando sozinhos.        d) não ler o que os escritores escrevem.

b) escrever histórias de terror.                          e) Ler o que os escritores escrevem.

c) escolher o que ler.          

 

2) De acordo com o texto "exercer este ofício, esta danação" refere-se:

a) se comparar a Shakespeare.          d) ligar o gravador.             

b) assustar os outros.        e) gravar o casal dormindo.

c) escrever histórias.

 

3) No final do texto o narrador destaca um diálogo que apareceu na gravação. Quem, supostamente estava conversando?

 

4) Qual era o motivo da discussão do casal de velhos?

 

15/09/2013

WC - Problema de comunicação



Costumamos pensar que WC significa em inglês water closet, ou banheiro. Depois desta, é bom que tomemos um cuidado extra, para não incorrermos num problema de entendimento como este.


 Uma família inglesa, visitando num final de semana uma região pitoresca da França, notou que havia uma casa para alugar. Tendo todos  gostado da casa, combinaram com o proprietário alugá-la para passarem as próximas férias. De volta à Inglaterra, iniciaram os planos e preparativos para a viagem.

Enquanto discutiam a localização dos cômodos, o filho mais novo perguntou onde se situava o banheiro. Como nenhum membro da família soube responder, a mãe enviou uma mensagem de correio eletrônico ao proprietário, solicitando informações:  .

"Caro Senhor, Em nome da família que aí esteve à semana passada e alugou sua casa, solicito informar qual a exata localização do WC."

O proprietário, pensando significar WC a abreviatura da Capela da Seita Inglesa White Chapel, respondeu: 

"Prezada Senhora,

Recebi sua carta e tenho o prazer de informar que se encontra a dez quilômetros da casa o local a que a senhora se refere. Isso é bastante cômodo, principalmente se a família tem o hábito de frequenta-lo periodicamente. Quando para lá se dirigirem, é importante levar comida para permanecer o dia todo. 

"Alguns costumam ir a pé, outros de bicicleta ou moto". Há lugar para quatrocentas pessoas sentadas e mais cinquenta em pé. Existe ar condicionado, que sempre funciona. Os assentos são de veludo (é bom chegar cedo, a fim de conseguir um lugar para sentar). As crianças ficam ao lado dos pais e todos cantam hinos de agradecimento ao momento tão glorioso.

"À entrada, é fornecida uma folha de papel para cada um, mas quem por acaso chegar atrasado poderá usar a folha do vizinho". A folha deve ser devolvida na saída, pois será utilizada durante todo o mês. Tudo que for recolhido será entregue às crianças e pessoas pobres da região. Existem fotógrafos que tiram flagrantes para os jornais da cidade.






Dicas de português 11


Dicas de português 010


14/09/2013

O NAMORADO DA FILHA- Kledir Ramil

 

Quem tem filha adolescente sabe, chega uma hora em que você vai ter que conviver com o namorado dela dentro de casa.

 

Lei da vida. Você pegou a filha dos outros, alguém vai pegar a sua.

 

Em geral, no início, o garoto é tímido. Chega devagar, meio sem graça, mas pouco a pouco vai se sentindo cada vez mais à vontade.

 

Até que um dia ele chega à conclusão de que aquela é a casa da sogra.

 

E é aí que começa o seu calvário.

 

Você quer assistir ao jornal da Globo e ele está vendo o Rock Gol na MTV. Procura leite na geladeira e não tem mais. Vai fazer um sanduíche e o pão acabou.

 

O abuso aumenta quando "o genro" faz 18 anos, tira a carteira de motorista e começa a pegar seu carro emprestado. E nunca enche o tanque.

 

Minha filha me ligou às 3 da madrugada:

 

- Pai, o carro parou e não quer funcionar.

 

- Bateu? Alguém se machucou?

 

- Não, pai. Só parou e não anda.

 

- Por favor, dá uma olhada no ponteiro da gasolina.

 

Aí você tem que levantar, pegar o carro de sua mulher, um galão de plástico, passar no posto de gasolina e fazer seu papel de pai.

 

Ninguém vai deixar uma filha parada no meio da rua, no meio da noite. Pelo menos nas duas primeiras vezes.

 

Na terceira vez que isso acontece, você já perdeu a paciência:

 

- Diz pra essa anta do seu namorado que carro precisa botar gasolina!!! Liga pro padre e pede ajuda. Eu tô dormindo.

 

Domingo passado, por volta de meio dia, eu estava na sala lendo o jornal e entrou "o genro". Cheio de tatuagens, duas argolas na sobrancelha e a cara toda amassada:

 

- E aêeee!

 

Imaginei que aquele grunhido devia ser algum tipo de cumprimento, uma maneira nova de dizer bom dia. Resmunguei uma resposta qualquer e continuei lendo.

 

Pra não parecer antipático, resolvi puxar conversa e comentar sobre a roupa que ele estava usando:

 

- Olha só. Acabo de descobrir um ponto em comum entre nós dois: eu tenho uma camiseta igual a sua.

 

- Não é minha, não. Peguei no seu armário ontem de noite. Não tinha nada pra botar pra dormir.

 

Como se já não bastasse pegar a minha filha, agora começou a pegar as minhas roupas.

 

Ninguém merece!

 

VOCABULÁRIO

1) Em relação às afirmações abaixo, assinale a alternativa correta:

I – "Em geral, no início, o garoto é tímido." – O termo destacado é antônimo de "acanhado", "envergonhado".

II – "E é aí que começa o seu calvário." – O termo destacado pode ser substituído por "tormento", "sofrimento", sem alterar o sentido da frase.

III – "O abuso aumenta quando "o genro" faz 18 anos [...]" - O termo destacado é sinônimo de "desaforo", "atrevimento".

IV – "Imaginei que aquele grunhido devia ser algum tipo de cumprimento [...]"- O termo destacado pode ser substituído por "saudação" sem alterar o sentido da frase.

V – "Aí você tem que levantar, pegar o carro de sua mulher, um galão de plástico, passar no posto de gasolina e fazer seu papel de pai." – O termo destacado refere-se a um recipiente para colocar líquidos.

 

a) Todas as alternativas estão corretas. 

b) As alternativas II, III e V estão corretas.

c) Nenhuma alternativa está correta. 

d)Apenas a alternativa IV está incorreta.

e) As alternativas I e IV estão corretas.

 

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO

 

1. A crônica é, geralmente, um texto curto e de fácil interpretação. Tem por característica descrever fatos do cotidiano, assumindo um caráter humorístico, crítico ou irônico. Seus personagens também são comuns e de fácil identificação do público. 

 

a) Que fato está sendo comentado no texto?

 

b) Ele pode ser considerado como cotidiano, de fácil identificação do público? Por quê?

 

c) O locutor tem consciência disso? Que trecho do texto comprova isso?

 

d) Para quem ele escreve? Que palavras marcam, no texto, a presença desse interlocutor?

 

 

2. Observe: Até que um dia ele chega à conclusão de que aquela é a casa da sogra. Por que a casa "da sogra" e não a "do sogro"?

 

 

3. A impossibilidade de assistir ao Jornal da Globo, de encontrar leite na geladeira e pão para fazer um sanduíche são exemplos do calvário a que o pai se vê submetido. Por que a escolha desse substantivo para definir essa situação?

 

 

4. Observe: Aí você tem que levantar, pegar o carro da sua mulher, um galão de plástico, passar no posto de gasolina e fazer seu papel de pai. Qual é o papel de um pai, segundo o texto?

 

5. Qual a informação retomada pelo pronome demonstrativo "isso" em Na terceira vez que isso acontece..(15º parágrafo)?

 

 

6. Que fatos justificam o pai da moça chamar o genro de anta? Que outras denominações poderiam ser empregadas nesse caso?

 

 

ATIVIDADES GRAMATICAIS

 

1) ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS DESTACADOS.

a) "[...] você vai ter que conviver com o namorado dela dentro de casa."

( ) Lugar               ( ) Tempo                ( ) Modo                 ( ) Finalidade

 

b) "O abuso aumenta quando o genro faz 18 anos,[...]"

( ) Lugar               ( ) Tempo                ( ) Modo                 ( ) Finalidade

 

c) "E nunca enche o tanque."

( ) Afirmação       ( ) Lugar                  ( ) Negação           ( ) Modo

 

2) EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DOS TERMOS DESTACADOS NAS FRASES ABAIXO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.

 

I - "Ninguém vai deixar uma filha parada no meio da rua, no meio da noite."

a) Adjunto Adverbial de Tempo e Adjunto Adverbial de Lugar.

b) Adjunto Adverbial de Lugar e Adjunto Adverbial de Lugar.

c) Adjunto Adverbial de Lugar e Adjunto Adverbial de Tempo.

 

II – "Domingo passado, por volta do meio dia, eu estava na sala lendo o jornal [...]"

a) Adjunto Adverbial de Tempo – Adjunto Adverbial de Lugar – Adjunto Adverbial de Lugar

b) Adjunto Adverbial de Tempo – Adjunto Adverbial de Tempo – Adjunto Adverbial de Lugar

c) Adjunto Adverbial de Lugar – Adjunto Adverbial de Lugar – Adjunto Adverbial de Lugar

 

III – "Chega devagar, meio sem graça, mas pouco a pouco vai se sentindo cada vez mais à vontade."

a) Adjunto Adverbial de Tempo – Adjunto Adverbial de Modo – Adjunto Adverbial de Lugar

b) Adjunto Adverbial de Modo – Adjunto Adverbial de Modo – Adjunto Adverbial de Modo

c) Adjunto Adverbial de Tempo – Adjunto Adverbial de Modo – Adjunto Adverbial de Modo

 

3) OBSERVE O TERMO DESTACADO NA FRASE "Lei da vida." O TERMO DESTACADO É UM:

a) Complemento Nominal                b) Adjunto Adnominal                 c) Vocativo

 

4) NAS FRASES ABAIXO, INDIQUE O AGENTE DA PASSIVA E, EM SEGUIDA, PASSE AS FRASES PARA A VOZ ATIVA.

a) O carro da mulher foi pego por ele.

 

b) Minhas roupas são usadas pelo meu genro.

 

c) Uma resposta qualquer foi resmungada por mim.

 

d) A filha não será deixada na rua pelo pai.

 

5) PASSE AS FRASES ABAIXO PARA A VOZ PASSIVA E, EM SEGUIDA, INDIQUE O AGENTE DA PASSIVA.

a) O genro tirou a carteira de motorista.

 

b) O pai empresta o carro ao genro.

 

c) Li o jornal.

 

d) "Acabo de descobrir um ponto em comum entre nós dois"

 

e) Ele pegou minhas roupas.

 

6) CLASSIFIQUE EM APOSTO OU VOCATIVO OS TERMOS DESTACADOS NAS FRASES:

a) " – Pai, o carro parou e não quer funcionar."

b) " – Não, pai. Só parou e não anda."

c) Ele está vendo Rock Gol, programa da MTV, e eu, Jornal da Globo.

 

7) CLASSIFIQUE OS TERMOS DESTACADOS EM COMPLEMENTO NOMINAL OU ADJUNTO ADNOMINAL, JUSTIFICANDO:

a) O namorado da filha:

b) A casa da sogra:

c) Um galão de plástico:
d) Carro
 da mulher:

e) Ponteiro da gasolina