Um velho caldeirão e as lembranças
Engraçado como reencontrar um utensílio de cozinha traz lembranças que nos faz emocionar, coração palpita mais forte, olhos veem um pouco mais embaçado. Alegria, não tristeza, mas uma alegria que me balançou um pouco.
Em visita à minha sobrinha nesse mês de julho, vi em cima do tanque, esse velho caldeirão, que era de mamãe. O mano Ataydes recebeu dela com o dever de cuidar. Com sua partida para outro plano coube a Fabiana resgatar o velho caldeirão.
Muito simples, sem utilidade atualmente e ainda marcas de durepox para tampar alguns furinhos.
Nas madrugadas, mamãe cozinhava nosso almoço, arroz feijão e alguns pedacinhos de frango, colocava no caldeirão, passava uma borracha para que não derramasse.
Algumas horas de colheita de algodão, íamos almoçar, retirando comidas do velho caldeirão.
Mamãe e meus manos! Walter, Arcenio!
Éramos felizes!
Hoje, o velho caldeirão ainda existe para me mostrar o grande amor de mamãe, que está com nosso Deus!
Saudades, mamãe! Como faz falta!
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