O dia 9 de julho é uma data importante para São Paulo. Há 81 anos, começava a Revolução Constitucionalista de 1932, uma revolta que o Estado de São Paulo organizou contra o governo Getúlio Vargas (1930-1945).
Na época, os paulistas queriam que o então presidente Vargas criasse uma nova Constituição, ou seja, um novo conjunto de leis para o país.
As tensões entre São Paulo e o governo federal foram crescendo até que, no dia 9 de julho de 1932, os revolucionários decidiram pegar em armas e convocar voluntários para o que ficou conhecido como Revolução Constitucionalista.
Leia abaixo texto da "Folhinha", publicado há 40 anos, em 8 de julho de 1973, que explica o movimento.
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Há 41 anos, a gente paulista dava um exemplo de bravura, demonstrando todo o seu amor pela liberdade no Brasil.
De fato, o governo ditatorial de Getúlio Vargas, apesar dos apelos e dos pronunciamentos de São Paulo, não admitia promulgar a constituição. O governo federal pretendia continuar dirigindo a nação sem dar liberdade, sem possibilitar ao povo qualquer manifestação.
São Paulo não se conformou e partiu para a luta. No dia 9 de julho daquele ano mandou informar o governo de Vargas que se revoltava contra o governo federal: ou este promulgava a Constituição ou São Paulo não mais atenderia à ditadura.
Durante três meses, as tropas resistiram às forças inimigas. Militares e civis, ajudados pelas mulheres e pelo povo, tudo fizeram para garantir a vitória do movimento.
Entretanto, o poderio da ditadura era muito maior. E São Paulo teve de pedir armistício. O país todo, depois, reconheceu o mérito da Revolução Constitucionalista de 32.
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