05/01/2013

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.


O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e a outra menor, de 2.000 RÉIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

Eu sei, respondeu o tolo assim. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.


A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.


Mas a conclusão mais interessante é:

A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.


"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente".




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