15/12/2014

O elevador da vida

A vida é como um elevador,
Tem os seus altos e baixos!


Há dias em que nos sentimos em cima
Alegres e satisfeitos
Contemplando por baixo dos nossos pés
A afortunada imensidão.


Outros dias sentimo-nos em baixo
Infelizes e desgostosos
Tentando perceber o porquê
de tanta solidão.


Ás vezes também estagnamos
Adormecidos, sem reação
Esperando que alguém
Nos traga a salvação.


Há ainda quem tenha medo da vida
E não a tente sequer viver!


Mas porquê esta fobia?
A vida é mesmo assim,


Corremos o risco de cair, magoar e ferir
Mas também nos dá a possibilidade
De subir, de crescer, de viver
De alcançar o céu e os sonhos mais coloridos!


Por isso não tenha medo …
Entre no elevador da vida
E desfrute do que ele tem para oferecer.

http://algarve-saibamais.blogspot.com.br/2014/09/elevador-da-vida.html

25/11/2014

Leia a mensagem para hoje - clica na imagem


Quem tem boca ‘vaia’ Roma? Buuuu!


asterix em romaEsta é uma lenda que tudo indica ser recente, fruto da sabichonice que corre solta na internet, mas isso não a impede de enganar um grande número de pessoas.
Naquele afã de corrigir o mundo que leva à disseminação de bobagens como “risco de morte” para substituir a tradicional locução “risco de vida” (leia mais sobre issoaqui), começou a circular há algum tempo a tese de que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” está simplesmente errado.
O correto seria, uau, “Quem tem boca vaia Roma”. É o que garantem, muitas vezes com cômica gravidade, sites amadorísticos como este:
Hoje, na nossa cultura, é comum vermos pessoas dizendo, equivocadamente: “Quem tem boca vai a Roma”. É um adágio que tem seus méritos. Valoriza as pessoas esforçadas e que não se envergonham de perguntar. Afinal, quem pergunta e questiona consegue ir aonde bem quiser. Todavia, não podemos deixar de dizer que a forma correta desse ditado é: “Quem tem boca vaia Roma”. É justamente isso que as pessoas faziam em relação aos “deslizes” dos imperadores e as formas de governo que definhavam o império: vaiavam Roma.
Em alguns desses textos, atribui-se indevidamente a tese da vaia ao professor de português Pasquale Cipro Neto. Este já a rejeitou com veemência, mas a sabichonice não esmorece tão facilmente.
Dito existente há séculos, “Quem tem boca vai a Roma” é registrado em numerosos dicionários portugueses e brasileiros. Apenas um exemplo: em seu “Dicionário de Provérbios”, Raimundo Magalhães Jr. afirma o seguinte:
O sentido desse provérbio é o de que não é difícil ir a um lugar longínquo e desconhecido pela primeira vez, quando não se tem acanhamento de pedir informações constantemente sobre o rumo a seguir.
Há dois caminhos para provar que se equivocam aqueles que, sem nenhuma base histórica, tentam corrigir o velho provérbio. O primeiro é um passeio até o português antigo, no qual encontramos esta variante: “Quem língua tem, a Roma vai e vem”. Como se vê, a vaia não tem vez aqui.
O segundo caminho nos afasta do português e nos põe diante de provérbios equivalentes em outros idiomas, todos com o mesmo sentido que Magalhães Jr. expõe acima. Por exemplo: o espanhol tem “Preguntando se va a Roma” e o francês, “Qui langue a, à Rome va”.

23/11/2014

A LENDA DO “HOMEM DO MACACO”



Todas as vezes que eu, pobre criatura, em meus rompantes juvenis, sofria por antecipação por qualquer coisa, desde a nota da prova, a briga com a melhor amiga ou aquele carinha que não me dava bola, minha saudosa vovó, do alto de sua sabedoria, sempre me contava a lenda do “homem do macaco”. Explicando que macaco aqui não é o animal, e sim macaco hidráulico, aquele que serve pra trocar pneus (se bem que não faço idéia de como se usa aquilo). Vou contar aqui a tal historinha e mostrar pra vocês como ela se aplica às vidas das criaturas ansiosas que habitam esse planeta.
 
“Era uma vez, um homem que viajava, altas horas da madrugada, sozinho, com seu carro, por uma estrada sinuosa, escura e deserta. O lugar era situado no meio do nada, nenhum carro o ultrapassava, nenhum veículo à sua frente ou atrás dele. Fim de mundo mesmo. Eis que de repente, PÁÁÁÁ...o pneu do carro do nosso personagem estoura no meio daquele deserto. Motorista hábil que era, conseguiu controlar o possante a tempo e parar no acostamento sem maiores conseqüências. Desce ele do carro, e se prepara para trocar o pneu, uma vez que ele sabia que tinha um estepe no porta-malas pronto para estas emergências. No entanto, qual foi a surpresa do nosso solitário ao perceber que tinha, sim, o estepe, porém, que não tinha o macaco hidráulico para poder trocar o pneu. O homem ficou extremamente aborrecido. Posto de gasolina? Borracharia? Não, naquele deserto asfaltado qualquer sinal de civilização estaria a muitos e muitos quilômetros dali. Inconsolado, o homem sentou no acostamento e esperou. E nada. Ninguém passava por aquelas bandas. Estava começando a ficar perigoso esperar que alguma boa alma viva passasse por aquele lugar abandonado. Eis que, quase sem esperanças, o pobre homem avista uma casinha láááááá longe, no alto de uma colina. A casinha parecia iluminada, sinal de que alguém habitava ali. Retomadas as esperanças, o homem passou a caminhar em direção àquela colina, pra pedir ajuda, mais ainda, pedir emprestado o tão sonhado macaco para poder, finalmente, trocar o pneu e seguir sua jornada. Só que a tal casa era realmente muito longe, e durante a sua longa caminhada, o homem ficou conjecturando em como seria a recepção do dono da casa se um estranho aparecesse em sua porta, altas horas da noite, para pedir um objeto tão bizarro emprestado. Com o pensamento fixo em conseguir o macaco, o homem foi fazendo consigo “diálogos internos” em sua cabeça, enquanto andava. E pensou: “mas se eu chegar a essa hora na casa do sujeito, o que ele vai pensar? Bom, eu bato na porta. Se alguém atender, eu digo – boa noite, o Sr. teria um macaco pra me emprestar?”; “E se o dono da casa for um sujeito rude? E se ele achar que eu sou um assaltante?”, “Com certeza ele me responderá: isso são horas de acordar um trabalhador pra pedir um macaco emprestado? “Daí eu vou ter que dizer a ele – mas o Sr. tem que entender a minha necessidade, eu preciso muito desse macaco”; “Mas com certeza o dono da casa vai ficar bravo comigo e dizer: suma já daqui, não vou emprestar macaco nenhum!”

E assim foi, caminhando e brigando com a situação hipotética do dono da casa que deveria emprestar o tal macaco. Distraído com seus pensamentos, o nosso motorista não percebeu que já estava na porta da casa. E, furioso pela situação, bateu com força na porta da casa. E eis que um homem, dono da casa, abre a porta e diz: -“Pois não?”... e nosso personagem, enfurecido, responde: “Quer saber de uma coisa? Enfia esse macaco no seu C...!”
 
Bom, essa história ilustra que, na maioria das vezes, sofrer por antecipação, e tentar prever de forma negativa o que vai acontecer com a gente, só causa dissabores a nós mesmos. Muitas vezes a situação parece um caos, e a gente tenta encontrar um monte de resposta e desaforo pra enfrentar o problema futuro, que na maioria das vezes, nem é problema.

Por isso, antes de mandar alguém enfiar o macaco em qualquer lugar, vamos parar, ponderar e deixar fluir a situação. Tem muito “homem do macaco” por aí. Resta saber se você realmente quer ser um deles.

13/11/2014

Trabalho de português EJA 3ºs TERMOS A/B

                            

3º TERMOS  A /  B  RESENHA DE TEXTO NARRATIVO (Escolher neste blog a resenha)

• CAPA DIGITADA
• ATIVIDADES MANUSCRITAS



(Acessar o blog do professor / Menu resenha / ou CLICA AQUI  de acordo
com o final da chamada escolher uma resenha)

CAPA DIGITADA no papel almaço com índice


1. NARRADOR (1ª OU 3ª PESSOA) (Retire do texto onde justifica sua resposta)
2. PERSONAGENS PRINCIPAIS 
(CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS) 
3. 
ESPAÇO ( Onde ocorre a trama da narrativa)
4. TEMPO NA NARRATIVA
5. ENREDO ( +- 10 LINHAS Resumo com as próprias palavras )
6. AUTOR DA OBRA (BREVE BIOGRAFIA)
7. VALEU A PENA LER A OBRA?
8. O QUE VOCÊS APRENDEU COM A LEITURA?

9. web grafia (qual o site que encontrou a resenha http://www.______________________

Observação: DATA DE ENTREGA ATÉ  DE 14 de Novembro DE 2014
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Os nomes próprios seguem regras de acentuação normais?

[Resposta] Os nomes próprios da língua portuguesa, oficializados no léxico, seguem as regras ortográficas estabelecidas para as palavras portuguesas, com as variantes em vigor. Por exemplo, deve-se acentuar o nome António porque é uma palavra proparoxítona, com a variante Antônio para o Brasil (no acordo de 1990 as grafias António ou Antônio serão válidas em toda a lusofonia).
É preciso, porém, ter cuidado com os nomes estrangeiros. As normas exigem que sejam escritos com os acentos peculiares nos países de origem. Por exemplo, deve escrever `Müller´. As comas são minhas, processo pelo qual eu sublinho que o nome não é português.
NOTA - A propósito deste assunto dos nomes estrangeiros, não deve esquecer que é necessário também respeitar a grafia estrangeira nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros. Por exemplo, deve escrever `mülleriano´. E aqui as comas (também minhas) são a forma como, embora obedecendo à norma, eu exprimo que considero esta grafia estranha à índole da nossa língua. Tanto mais que a norma cai na incoerência de me obrigar ao trema, que, por outro lado, me foi proibido como português. Isto é, custa-me a aceitar que não possa escrever simplesmente muleriano.
Ao seu dispor,

http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=4776

12/11/2014

Profº ou Prof. ?

 A ABREVIATURA DA PALAVRA PROFESSOR

 
      O costume de abreviar as palavras surgiu da necessidade de facilitar o árduo trabalho de copiar longos textos a mão. Foram tantas as abreviações surgidas ao longo dos séculos, que, para o leigo, muitos escritos antigos são praticamente ilegíveis. Quem já viu um pergaminho sabe do que estou falando. Felizmente, o surgimento da imprensa, da máquina de escrever e, moder­namente, do computador reduziu consideravelmente a necessidade das abre­viações, muitas delas criações pessoais, que só têm sentido aos olhos do autor.

       A criação de abreviações é livre. Todos podemos lançar mão desse prático recurso em nossas cópias e anotações.

        Existe, porém, ao lado da abreviação, uma forma de redução de pala­vras que se chama abreviatura. Enquanto a abreviação, por se destinar, antes de tudo, ao uso pessoal, não possui forma fixa, a abreviatura, por ser oficial, normatizada, não pode ser alterada e atém-se a algumas regras, das quais a principal é a exigência do ponto (ponto abreviativo).

        Vejamos o caso da palavra professor.

        Existe coisa mais fácil do que cortar a palavra após a quarta letra e acrescentar-lhe o ponto abreviativo?

    Há pessoas, no entanto, que gostam de complicar. E, não contentes com um procedimento tão simples, inventaram outra palavra, que só teria lugar no Livro das Aberrações Ortográficas. E o erro está em toda parte, até mesmo na fachada de um conhecido colégio de Macapá, para confirmar o que já sabemos: o des­conhecimento da língua portuguesa começa na escola.

       Mas que erro é esse? 

       O erro é este: 

       Escola Estadual Prof.º Gabriel de Almeida Café.

      A “bolinha” (º) que aparece ao final da errada abreviatura da palavraprofessor, nesse (mau) exemplo de descaso com a língua pátria, chama-seletra superior ou letra sobrescrita e, na ortografia oficial do Brasil, re­pre­senta, por clareza gráfica, a última letra da palavra original. Assim, temos:
 
     N.º = número    1.º = primeiro       Eng.º = engenheiro
     Dr.ª  = doutora     Ex.ª = excelência       Prof.ª = professora

      O que está  fazendo, então, aquele o sobrescrito numa palavra que termina em r

       A meu ver, ele está aí por influência da palavra professora, que, por terminar em a, recebe, ao ser reduzida, um a sobrescrito (ª) após o ponto abreviativo.

     A invencionice Prof.º (ou, pior ainda, Profº) estaria, portanto, correta para uma suposta palavra "professoro", que só existe na pronúncia de um japonês iniciante em língua portuguesa.

      Não complique, não erre.

      Escreva sempre: 

      Prof. João Fernandes
      Rua Prof. Daniel dos Santos
      Escola Estadual Prof. Gabriel de Almeida Café

 
 http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3178610
Loro Martins

08/11/2014

Faça capinhas para Cds ou DVDs - muito prático

Com uma folha de papel do tamanho A4, é possível fazer uma capinha para guardar seus CDs e DVDs. Sua coleção de discos vai ocupar bem menos espaço, pois cada disco ficará bem mais fino do que ficaria com uma caixinha de plástico tradicional. E o melhor de tudo, não precisa recortar nem colar nada, basta dobrar. Outra vantagem é poder escrever ou imprimir no papel, personalizando a capa. Legal, não?

Windows XP - Curiosidade

Sabe aquele famoso papel de parede do Windows XP, chamado “Bliss“, que é o padrão do sistema?



Eu achava que era algum tipo de montagem, ou cópia do cenário dos Teletubbies, mas esse lugar existe de verdade! É uma foto de um lugar chamado “Napa Valley“, que fica próximo a San Francisco, California. A foto foi tirada pelo fotógrafo Charles O’Rear. Veja abaixo uma foto mais atual do local. 




04/11/2014

Mafalda - Interpretação de tirinhas

  • Questão 1
    ENEM
    Mafalda é uma garotinha de seis anos que sempre lança perguntas desconcertantes para os adultos
    Mafalda é uma garotinha de seis anos que sempre lança perguntas desconcertantes para os adultos
    QUINO, J. L Mafalda. Tradução de Mônica S. M. da Silva, São
    Paulo: Martins Fontes, 1988.
    O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de Mafalda:
    a) revelou desinteresse na leitura do dicionário.
    b) tentava ler um dicionário, que é uma obra muito extensa.
    c) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar à leitura de um livro tão grande.
    d) queria consultar o dicionário para tirar uma dúvida, e não ler o livro, como sua filha pensava.
    e) demonstrou que a leitura do dicionário o desagradou bastante, fato que decepcionou muito sua
    filha.

  • Questão 2
    Mafalda foi criada no ano de 1962 pelo cartunista argentino Quino. Suas opiniões ácidas e irônicas é sua principal característica
    Mafalda foi criada no ano de 1962 pelo cartunista argentino Quino. Suas opiniões ácidas e irônicas é sua principal característica
    Assinale a alternativa que melhor expresse o efeito de humor contido na tirinha:
    a) O discurso feminista de Susanita é responsável pelo efeito de humor, já que o tema é tratado de forma irônica, denotando certo machismo por parte do autor da tirinha.
    b) Mafalda opõe-se ao discurso da amiga Susanita e, através de suas feições em todos os quadrinhos, percebe-se nitidamente seu descontentamento.
    c) A linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da tirinha, pois todo efeito de humor está contido na linguagem não verbal através da expressão exibida por Mafalda no último quadrinho.
    d) Susanita apresenta um discurso de acordo com as teorias feministas que pregam a libertação das práticas tradicionalmente atribuídas à mulher. Contudo, no último quadrinho, a personagem defende o uso de uma tecnologia que apenas reforça os padrões tradicionais.

  • Questão 3
    ENEM
    As tirinhas de Mafalda são frequentemente utilizadas em provas de concursos e vestibulares
    As tirinhas de Mafalda são frequentemente utilizadas em provas de concursos e vestibulares
    A conversa entre Mafalda e seus amigos...
    a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam divergir.
    b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas.
    c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posições divergentes.
    d) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.
    e) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.

  • Questão 4
    Mafalda, apesar de ser uma criança, já apresenta certo entendimento sobre as principais questões que afligem a sociedade
    Mafalda, apesar de ser uma criança, já apresenta certo entendimento sobre as principais questões que afligem a sociedade
    Sobre os efeitos de humor da tirinha, pode-se afirmar, exceto:
    a) Mafalda emprega o mesmo valor semântico para o vocábulo “indicador” no primeiro e no último quadrinho.
    b) Mafalda não sabe a importância do dedo indicador.
    c) A expressão “dedo indicador” é utilizada de maneira metafórica pelo autor da tirinha.
    d) Mafalda ainda não sabe exatamente o significado da expressão “indicador de desemprego”
    e) Apesar de ser uma criança, Mafalda já percebe as injustas relações de trabalho estabelecidas entre patrões e operários.

Como fazer uma boa redação dissertativa



No dia-a-dia, as pessoas expõem pontos de vista, defendem ideias, questionam diversos assuntos, seja oralmente, seja por meio da escrita, procurando convencer o leitor de seu ponto de vista.
Neste post, você verá como organizar suas ideias para elaborar um texto dissertativo coeso e coerente, através da definição do tema, da articulação adequada entre os parágrafos, da estruturação do texto em partes relacionadas entre si.

TÍTULO, TEMA E PARÁGRAFO

A definição do tema direciona o desenvolvimento do texto. O título deve ser bem pensado, para chamar a atenção do leitor. Também é importante que os fatos ou ideias sejam apresentados de forma coerente, em parágrafos adequadamente estruturados, de modo que o leitor compreenda o texto com facilidade.

Distinção entre título e tema

Título - O poder da imprensa           
Tema - A imprensa exerce uma grande influência no comportamento das pessoas
               
Título - A engenharia genética           
Tema - As pesquisas na área de engenharia genética torno da limitação do trabalho científico criam uma série de polémicas em torno da limitação do trabalho científico.
Como você pode observar, título é diferente de tema. O título é mais curto, podendo ou não sintetizar a idéia-núcleo (ideia central do texto). Já o tema é a idéia-núcleo do texto a respeito da qual se escreve.
Se fosse dado como título, por exemplo, "O computador", o tema para discussão poderia ser: "A substituição do homem pela máquina vem aumentando o índice de desemprego", "O uso do computador cria fonte de recursos para o trabalho humano", entre outros.
Sintetizando:
Título: indica o assunto tratado e individualiza o texto. Localiza-se antes do início do texto.
Tema: é a idéia-núcleo do texto, que permite discutir mais de uma posição sobre o mesmo assunto. Localiza-se, em geral, na introdução.

Construção do parágrafo dissertativo

No texto dissertativo, cada parágrafo deve ser organizado e ordenado em torno de uma ideia principal. A necessidade de sequência lógica e coerência leva a ideias secundárias que, por fim, constroem o todo do texto. Outros recursos que facilitam ao iniciar parágrafos são: recorrer a alusões históricas, apresentar perguntas, dados, etc.
Parágrafo: é uma unidade de texto de tamanho variável em que, a partir de uma ideia principal, desenvolvem-se ideias secundárias relacionadas entre si. É indicado pela mudança de linha e por um pequeno espaço deixado na margem esquerda do texto.

Vamos fazer um pequeno exercício de produção de texto.

1. Leia o parágrafo, observe a tira e responda às questões a seguir.
"Quem vive em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas maiores metrópoles do país, conhece bem seus problemas: desemprego, custo de vida elevado, favelização, poluição, caos no trânsito, precariedade no atendimento de saúde e aumento da violência urbana. Boa parte deles foi causada pelo crescimento desordenado das cidades e pela falta de planejamento urbano. Só em São Paulo, estima-se que haja cerca de 1,6 mil favelas,a maioria localizada em bairros da periferia. No Rio de Janeiro, enormes favelas convivem lado a lado com os bairros nobres da Zona Sul. […]
Atualidades: Vestibular. São Paulo:Abril, 2003.
como-elaborar-uma-boa-redacao
a) O parágrafo acima foi elaborado a partir de uma ideia principal. Qual é essa ideia?
b) O que ocasionou o fato a que se refere esse parágrafo?
c) Numa folha separada, ou num documento do Word, elabore um parágrafo a partir do que você leu acima e outro relacionado à tira.
Avaliação: Releia os dois parágrafos e sublinhe a ideia principal de cada um. Depois corrija o que for necessário.
2. A partir de cada tema, escreva um título.
a) A leitura representa uma viagem através de mundos diferentes e pode ampliar conhecimentos, informar e distrair o leitor.
b) Novas leis são propostas como punição aos traficantes de drogas, cujo comércio ilegal acarreta corrupção e violência.
Avaliação: Verifique se há adequação do título ao tema proposto. Se não houver, elabore outro.
3. Agora escreva um tema relacionado a cada título.
a) As mulheres no mercado de trabalho.
b) A importância do lazer na vida das pessoas.
Avaliação: Verifique se o tema está condizente com o título. Se não estiver, elabore outro.


4. Veja as tiras e a charge abaixo. Numa folha separada, defina o tema e crie um título para cada uma. Depois elabore um parágrafo a partir do tema.
como-elaborar-uma-boa-redacao-3como-elaborar-uma-boa-redacao-4como-elaborar-uma-boa-redacao-2
Avaliação: Verifique se o tema, o título e o parágrafo têm relação entre si e reelabore o que for necessário.

Estrutura-padrão do texto dissertativo

Dissertar é discorrer sobre determinado assunto, defender ou questionar uma ideia, apresentando argumentos que levem a uma conclusão e convençam o interlocutor.
Ao elaborar um texto dissertativo, o argumentador seleciona os argumentos adequados ao público a que se destina o texto, organiza as ideias e opiniões a partir de dados precisos, baseados em observações e pesquisas fundamentadas, com intenção de transmitir informações.
Quanto à linguagem, há o predomínio da norma culta, com o uso de orações subordinadas (por exemplo: "Embora possa acometer indivíduos vulneráveis em todas as classes sociais, é nos bairros pobres que ela adquire características epidêmicas"), É comumente explorado o sentido denotativo das palavras; as figuras de linguagem são permitidas desde que auxiliem na defesa de uma ideia.
Recursos como relação de causa e consequência, comparações, enumerações, exemplos, citações (de livros, de opiniões de especialistas), dados estatísticos e definições são bastante utilizados.
No texto dissertativo não é comum encontrar os elementos tempo e espaço como na narração, nem o detalhamento rico em adjetivos valorizado na descrição.

Um poema dissertativo

poesia-poema-dissertativo
Nem sempre o texto dissertativo é elaborado em prosa ou em linhas contínuas.Também é possível apresentar opiniões em versos. Leia o poema a seguir,"Páscoa", em que o eu lírico tenta definir o que é velhice.
"Velhice
é um modo de sentir frio que me assalta
e uma certa acidez.
O modo de um cachorro enrodilhar-se
quando a casa se apaga e as pessoas se deitam.
Divido o dia em três partes:
a primeira pra olhar retratos,
a segunda pra olhar espelhos,
a última e maior delas, pra chorar.
Eu, que fui loura e lírica,
não estou pictural.
Peço a Deus,
em socorro da minha franqueza,
abrevie esses dias e me conceda um rosto
de velha mãe cansada, de avó boa,
não me importo. Aspiro mesmo com impaciência e dor.
Porque sempre há quem diga no meio da minha alegria:
'põe agasalho'
'tens coragem?'
'por que não vais de óculos?'
Mesmo rosa sequíssima e seu perfume de pó,
quero o que desse modo é doce, o que de mim diga: assim é.
Pra eu parar de tremer e posar pra um retrato, ganhar uma poesia em pergaminho."
PRADO,Adélia."Páscoa". Bagagem. São Paulo: Siciliano, 1999.

Passos para redigir um texto dissertativo

Ao redigir um texto dissertativo, você pode seguir estes passos:
  • Traçar um roteiro (planejamento do que será escrito) com algumas ideias a ser apresentadas em uma sequência organizada.
  • Relacionar palavras e frases importantes, concernentes ao tema da dissertação, que vão se transformar em parágrafos no desenvolvimento do texto.
  • Definir a tese e fundamentá-la com argumentos que a sustentarão.
  • Apresentar pontos de vista e opiniões diversas que se contrapõem e enfatizar seu ponto de vista ou posicionamento crítico.
  • Verificar se o texto tem as partes principais: introdução, desenvolvimento, conclusão.
  • Concluir retomando o que foi falado no início.
  • Inserir um título sugestivo, se necessário.
estrutura-padrão de um texto dissertativo compreende três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

INTRODUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO

A dissertação deriva de uma determinada tese — tomada de posição diante de um tema (idéia-núcleo do texto) —, que será desenvolvida nos parágrafos seguintes.
Como a tese, em geral, é apresentada logo na introdução e continua a ser trabalhada ao longo do texto, identificá-la ajuda a perceber a coerência do que se está lendo e a não perder de vista o fio condutor.
Na introdução, o autor do texto dissertativo (o argumentador) pode fazer uma pergunta para o leitor, que será respondida no desenvolvimento, ou apresentar um exemplo do assunto a ser analisado.

DESENVOLVIMENTO DO TEXTO DISSERTATIVO

Nessa parte, os argumentos necessários para defender e justificar a tese proposta na introdução devem ser inseridos com coerência e coesão. Há uma seleção de aspectos ou detalhes particulares que ampliam e explicam a idéia-núcleo do texto de forma ordenada.
Geralmente, utiliza-se um parágrafo para cada argumento. No entanto, essa não é uma regra obrigatória. Podem ser desenvolvidos tantos parágrafos quantos forem necessários para que a tese seja bem apresentada.
Em geral comprova-se o que foi abordado na introdução, incluem-se dados, informações e argumentos para expor o ponto de vista e converge-se para a conclusão.

CONCLUSÃO DO TEXTO DISSERTATIVO

Nessa última parte  do post, retoma-se a idéia-núcleo apresentada na introdução e desenvolvida no texto. Recapitulam-se as ideias do desenvolvimento, dando um fechamento aos argumentos expostos no decorrer do texto.
A conclusão de uma dissertação pode ser uma síntese das ideias presentes no desenvolvimento ou apresentar uma nova solução para o problema proposto, podendo até mesmo surpreender o leitor com algo inusitado.
Para verificar se você entendeu o que é dissertação, leia o texto "Violência epidêmica" e responda às questões a seguir.

Violência epidêmica

"A violência urbana é uma enfermidade contagiosa. Embora possa acometer indivíduos vulneráveis em todas as classes sociais, é nos bairros pobres que ela adquire características epidêmicas.
A prevalência varia de um país para outro e entre as cidades de um mesmo país, mas, como regra, começa nos grandes centros urbanos e se dissemina pelo interior. A incidência nem sempre é crescente, mudança de fatores ambientais e medidas mais eficazes de repressão, por exemplo, podem interferir em sua escalada.
As estratégias que as sociedades adotam para combater a violência flutuam ao sabor das emoções, raramente o conhecimento científico sobre o tema é levado em consideração. Como reflexo, a prevenção das causas e o tratamento das pessoas violentas evoluíram muito pouco no decorrer do século 20, ao contrário dos avanços ocorridos no campo das infecções, câncer, diabetes e outras enfermidades.
A agressividade impulsiva é consequência de perturbações nos mecanismos biológicos de controle emocional. Tendências agressivas surgem em indivíduos com dificuldades adaptativas que os tornam despreparados para lidar com as frustrações de seus desejos.
A violência urbana é uma doença com múltiplos fatores de risco, dos quais os mais relevantes são a pobreza e a vulnerabilidade biológica.
Os mais vulneráveis são os que tiveram a personalidade formada num ambiente desfavorável ao desenvolvimento psicológico pleno. A revisão dos estudos científicos já publicados permite identificar três fatores principais na formação das personalidades com maior inclinação ao comportamento violento:
  1. Crianças que apanharam, foram abusadas sexualmente, humilhadas ou desprezadas nos primeiros anos de vida.
  2. Adolescência vivida em famílias que não lhes transmitiram valores sociais altruísticos,formação moral e não lhes impuseram limites de disciplina.
  3. Associação com grupos de jovens portadores de comportamento antissocial.
Na periferia das cidades brasileiras vivem milhões de crianças que se enquadram nessas três condições de risco. Associados à falta de acesso aos recursos materiais, à desigualdade social, à corrupção policial e ao péssimo exemplo de impunidade dado pelos chamados criminosos de colarinho-branco, esses fatores de risco criam o caldo de cultura que alimenta a violência crescente nas cidades.
Na falta de outra alternativa, damos à criminalidade a resposta do aprisionamento. Embora pareça haver consenso de que essa seja a medida ideal e de que lugar de bandido é na cadeia, não se pode esquecer que o custo social de tal solução está longe de ser desprezível. Além disso, seu efeito é passageiro: o criminoso fica impedido de delinquir apenas enquanto estiver preso.Ao sair, estará mais pobre, terá rompido laços familiares e sociais e dificilmente encontrará quem lhe dê emprego. Ao mesmo tempo, na prisão, terá criado novas amizades e conexões mais sólidas com o mundo do crime.
Construir cadeias custa caro; administrá-las, mais ainda. Para agravar, obrigados a optar por uma repressão policial mais ativa, aumentaremos o número de prisioneiros a ponto de não conseguirmos edificar prisões na velocidade necessária para albergá-los.As cadeias continuarão superlotadas, e o poder dentro delas, nas mãos dos criminosos organizados.
Seria mais sensato investir o que gastamos com as cadeias em educação, para prevenir a criminalidade e tratar os que ingressaram nela. Mas, como reagir diante da ousadia sem limites dos que fizeram do crime sua profissão sem investir pesado no aparelho repressor e no aprisionamento, mesmo reconhecendo que essa é uma guerra perdida? Estamos nesse impasse!
Na verdade, não existe solução mágica a curto prazo. Precisamos de uma divisão de renda menos brutal, motivar os policiais a executar sua função com dignidade, criar leis que acabem com a impunidade dos criminosos bem-sucedidos e construir cadeias novas para substituir as velhas, mas isso não resolverá o problema enquanto a fábrica de ladrões colocar em circulação mais criminosos do que nossa capacidade de aprisioná-los.
Só teremos tranquilidade nas ruas quando entendermos que ela depende do envolvimento de cada um de nós na educação das crianças nascidas na periferia do tecido social. O desenvolvimento físico e psicológico das crianças acontece por imitação. Sem nunca ter visto um adulto, ela andará literalmente de quatro pelo resto da vida. Se não estivermos por perto para dar atenção e exemplo de condutas mais dignificantes para esse batalhão de meninos e meninas soltos nas ruas pobres das cidades brasileiras, vai faltar dinheiro para levantar prisões.
Enquanto não aprendemos a educar e oferecer medidas preventivas para que os pais evitem ter filhos que não serão capazes de criar, cabe a nós a responsabilidade de integrá-los na sociedade por meio da educação formal de bom nível, das práticas esportivas e da oportunidade de desenvolvimento artístico."
VARELLA, Drauzio. In: Folha de S.Paulo, 9 mar. 2002.
  1. No texto "Violência epidêmica", afirma-se que nos bairros pobres a violência urbana "adquire características epidêmicas". Considerando o conceito de epidemia (doença infecciosa que ataca simultaneamente grande número de indivíduos), explique como o autor justifica essa afirmação.
  2. Esse texto apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão. Identifique tal divisão.
  3. A organização de um texto pode ser observada ao se extrair de cada parágrafo a ideia desenvolvida em cada um. O texto "Violência epidêmica" tem 14 parágrafos. Qual é a ideia principal de cada um?
  4. Na introdução, é apresentada a tese, para inteirar o leitor do que será desenvolvido em seguida. Identifique essa tese.
  5. Segundo o texto, o conhecimento científico é pouco aplicado na prevenção das causas e no tratamento das pessoas violentas. Qual seria a utilidade desse conhecimento?
  6. A enumeração é uma das características do texto dissertativo. Nesse texto de Varella, foi utilizada "para apontar as causas pela formação de personalidades com maior inclinação ao comportamento violento. Escreva, com suas próprias palavras, quais são essas causas.
  7. No desenvolvimento, o autor seleciona aspectos que desenvolvem a tese de forma ordenada, evitando detalhes desnecessários e incoerência em relação ao que é afirmado no início. Quais são esses aspectos?
  8. Procurando instigar o leitor a refletir, o argumentador de "Violência epidêmica" também recorre ao questionamento do senso comum. Cite o trecho em que ele utiliza esse recurso.
  9. O autor é a favor da construção de cadeias novas em substituição às velhas. A partir dessa posição, ele defende o argumento de que "lugar de bandido é na cadeia"? Justifique sua resposta.
  10. Referindo-se à criança, Dráuzio Varella afirma: "Sem nunca ter visto um adulto, ela andará literalmente "de quatro pelo resto da vida". Que conclusão está implícita nessa afirmação?
  11. Para defender sua tese de que a violência urbana é epidêmica, o autor recorre a vários argumentos, procurando convencer o leitor. Identifique um trecho em que a argumentação se baseie na relação de causa e consequência.
  12. O texto dissertativo procura convidar o leitor a participar de uma discussão. Dê um exemplo, no "^ texto de Dráuzio Varella, em que isso pode ser percebido.
  13. Na conclusão, o argumentador retoma o que foi dito no início: a violência é uma doença contagiosa. Ele afirma que não existe solução mágica para o problema da violência urbana, portanto é preciso adotar algumas medidas. Quais são elas?

Exercícios de produção de textos

1. Copie no caderno os trechos a seguir, completando as partes que faltam: no texto 1, a introdução; no texto 2, o desenvolvimento; no 3, a conclusão.
Texto 1
Televisão em casa
Elaborar a introdução.
A partir de uma pesquisa realizada entre pessoas de diferentes classes sociais, concluiu-se que, de fato, em geral os telespectadores absorvem boa parte do que é apresentado na tela.
Tanto as novelas como as propagandas veiculadas nos intervalos exercem muita influência sobre as pessoas.Ao difundir modelos de comportamento, reforçam-se estereótipos ligados a raças e classes sociais, o que contribui para que imagens distorcidas da sociedade continuem a ser propagadas.
Resta saber se recorrer ao controle-remoto para mudar de canal resolveria o problema. Aliás, antes disso, é preciso saber se as pessoas querem mudar de canal.
Texto 2
O Brasil hoje
A realidade brasileira deixa claro que nosso país é palco de grandes contradições sociais, culturais e económicas. A origem disso pode ser procurada, e provavelmente será encontrada, na exploração do Brasil pelas grandes potências, que contavam com o apoio de nossa elite e com a falta de voz ativa dos menos favorecidos.
Elaborar o desenvolvimento.
Diante de todas essas contradições, de todas essas injustiças, os brasileiros precisam parar para se perguntar qual é,de fato, o significado do dia 7 de setembro para o nosso país.
Texto 3
Meio ambiente
Existem dezessete países no mundo que reúnem em seu território 70% de toda a biodiversidade global. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil, que abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. Na Floresta Amazônica está boa parte da riqueza natural do país: são 5,5 milhões de quilómetros quadrados com um terço de todas as espécies vivas do planeta. Mas até quando?
Todos esses números acabam por atrair a atenção de pessoas e corporações com interesses duvidosos, que põem o desejo de lucro acima de qualquer outra consideração de ordem ética, promovendo um desmatamento sem limites e acelerando a extinção de diversas espécies animais.
O comércio ilegal de aves também tem se intensificado, o que revela tanto um certo descaso das autoridades como a cumplicidade de uma parte da população que, ao comprar uma dessas aves em uma loja, terá contribuído com a matança de outras 99 da mesma espécie. Isto é sério.
Elaborar a conclusão
Avaliação: Troque seu texto com um(a) colega para verificar se foi feito o que se solicitou
nos textos 1, 2 e 3.
Faça comentários e sugestões por escrito indicando se os parágrafos apresentam-se em uma
sequência lógica e ordenada.
Se necessário, reescreva seu texto a partir dos comentários e sugestões do(a) colega.
2. Através da linguagem verbal e da não-verbal, esta charge de Henfil comunica, de forma irônica, um dos mais graves problemas sociais do mundo, que foi enfrentado pelo personagem Bode Orelana e o levou a proferir tantas blasfémias.
proposta-de-redacao-dissertativa
Nesta proposta, você poderá se reunir com um(a) colega para conversar sobre as causas do crescimento do desemprego em todo o mundo e as consequências que essa situação provoca: fome, violência, baixa escolaridade, falta de recursos para moradia e saúde, entre outros.
Depois redijam um texto em que, por meio da relação de causa e consequência, vocês justifiquem a atitude de Orelana.
Avaliação: Troquem seu texto com outra dupla. Indiquem onde começa e termina a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
Definam qual é a tese desenvolvida nos parágrafos em defesa da qual vocês apontaram as causas e chegaram às consequências. Se necessário, reescrevam seu texto.
3. Na charge de Angeli, o humor é usado como um recurso para tratar de um assunto gravíssimo: a mortalidade infantil.
Essa questão vem sendo atacada pelo governo brasileiro, mas, apesar dos avanços conseguidos nos últimos anos, a taxa de mortalidade ainda é alta, como se pode constatar pela matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Veja a charge e leia o texto:
proposta-de-redacao-sobre-mortalidade-infantil

Cai a mortalidade infantil

"A taxa de mortalidade infantil em São Paulo caiu para o menor nível de toda a história da saúde pública no Estado, como revela pesquisa feita pela Fundação Estadual de Análise (Sead-SP). Em 2000, a taxa de mortalidade já havia recuado bastante, para 16,97 óbitos de crianças de até I ano de idade para cada mil nascidas vivas. No ano passado, recuou ainda mais, para 15,8 óbitos a cada mil nascimentos. Isso representa menos da metade da taxa nacional de mortalidade infantil. A taxa ainda é alta, quando comparada com as de países desenvolvidos, mas sua queda representa importante conquista, dado o complexo perfil demográfico do Estado, que recebe fortes fluxos migratórios e registra significativos movimentos populacionais no interior.
Os dados divulgados pela Sead revelam fortes disparidades entre as regiões do Estado e até mesmo dentro de uma mesma cidade. Nos bairros centrais de Santos, por exemplo, morrem 56 crianças de até I ano por mil nascidas vivas, enquanto na Ponta da Praia a taxa cai para pouco mais de 10 mortes por mil nascimentos. [...]"
Disponibilidade: http://www.estado.estadao.com.br/editorias (acesso em 20 abr. 2002).
Reúna-se com alguns colegas para redigir um texto a partir da crítica social expressa na charge de Angeli e dos dados apresentados no texto jornalístico.
Não se esqueçam do título.
Avaliação: Troquem seu texto com outro grupo. Indiquem os trechos em que há referência à
charge e ao texto jornalístico.
Escrevam sugestões para o texto ficar mais claro, coeso e conciso.
Depois cada grupo vai ler as sugestões apresentadas e reescrever seu texto, acatando as ideias
que julgar convenientes.
Organizem um mural com os demais grupos e coloquem as redações nele, para que todos
possam ler os textos.

03/11/2014

A marvada carne - Atividades sobre o filme


Filme: A MARVADA CARNE - Este filme foi utilizado com o objetivo de trabalhar Folclore. E somente encontra-se na Cara Video em VHS, não em DVD. O filme é muito rico e deve ser utilizado de maneira interdisciplinar. Vale a pena ver.

1-Qual o nome das personagens principais do filme?
2-Enumere passagens do filme que representam o folclore brasileiro.
3-O que é tradição? Consulte o dicionário e responda.
4-Que tradições apresentadas no filme persistem até hoje?
5-Que tradições se modificaram ou não existem em nossos dias?
6-Por que as tradições folclóricas estão mudando ou desaparecendo através dos tempos?
7-Quais são as crendices que envolvem Santo Antônio?
8-Como é o cenário em que acontece o enredo do filme? Descreva-o.
9-Quem é o narrador da história? Qual é o tipo de narrador? Justifique sua resposta.
10-O fato das personagens comerem farinha com rapadura, cuscuz de galinha de angola deduz-se que a história se passa em qual região do Brasil?
11-Como eram as regras do casamento na época em que se passa a história? E hoje, como são?
12-O que é analfabetismo?
13-Ao se casarem Nho Quim e Carula assinam com a impressão digital, representado o analfabetismo que é muito freqüente no Brasil.
a) O que causa o analfabetismo no Brasil?
b) Quais as conseqüências do analfabetismo na vida das pessoas? E no desenvolvimento do país?
14-O que é êxodo rural?
15-As pessoas que vem da roça para a cidade sempre conseguem atingir seus objetivos? Por quê?
16-Ao pegar o dinheiro de Nho Quim, o vendedor da loja revela a malandragem do homem urbano em relação do homem rural. Como as pessoas do campo são tratadas pelas pessoas da cidade? Por quê?
17-Os filhos de Nho Quim e Carula são gêmeos, “uma fêmea para mandar na casa e um macho para mandar no mundo”. Hoje em dia, ainda prevalece esta relação de submissão da mulher perante o homem considerado superior, mais forte? Por quê? Exemplifique.
18-Escreva ditos populares que reforçam esta discriminação da mulher.
19-Pesquise e escreva o que você descobriu sobre a lenda do Curupira e do Boi Barroso.
20-O que é superstição? Você é supersticioso? Por quê?
21-Faça a ilustração destas superstições que aparecem no filme:
a) Quem bebe no mesmo copo que um estrupício qualquer descobre o segredo dele.
b) Rio que moça donzela toma banho pelada nunca mais dá peixe.
22-Escreva e ilustre mais três superstições que você conhece.
23-Pegue a letra de uma moda de viola, leve para a sala e monte um livro com seus colegas. Veja se alguém pode tocar e cantar algumas modas de viola com vocês.
24-Algumas palavras são praticamente idênticas embora tenham significados totalmente diferentes, no filme aparece carne e carnê . Escreva o significado de carne e carnê.
25-Escreva outros pares de palavras parecidas e seus significados.