14/02/2011

Benvindo ou bem-vindo? Qual é o certo?


 
Benvindo ou bem-vindo? Como escrever? Com hífem ou sem hífen?

Depende do significado, ou da classe gramatical da palavra na frase.

Algumas pessoas se chamam Benvindo, e este é sem o hífem.
Quando usamos bem-vindo no sentido de receber bem as pessoas, é separado "bem vindo", e é preciso colocar o hífen para não confundir com o nome próprio.

Resumindo:
Benvindo (classe gramatical: substantivo próprio )= nome próprio, nome de alguém.
Bem-vindo ( classe gramatical: adjetivo) = bem recebido, boas vindas, simpatia ao receber as pessoas.

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13/02/2011


Dar a Mão à Palmatória: A Origem 

A origem da expressão popular "dar a mão à palmatória" deu-se por punições de professores aos alunos que cometiam erros, há séculos atrás.
Durante a época, era extremamente natural que alunos, após erros, estendessem as mãos para serem atingidas por palmatórias, o temido instrumento de punição utilizado por professores – a palavra palmatória, ao contrário do que muitos pensam, não é derivação de palma (da mão), mas sim, artefato resultante da madeira da árvore palmeira. Daí a expressão: 
"Dar a mão à palmatória", ou seja, reconhecer os próprios erros.




 


10/02/2011

Rui Barbosa e os patos


Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.

Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.

Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevadaprosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à
qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, diz:

– Dotô, eu levo ou deixo os pato?




08/02/2011

Dicas de Português

Por: Arléo
A pronúncia certa é disenteria, e não desinteria.

A palavra dó (pena) é masculina. Portanto, "Sentimos muito dó daquela moça".

Nas expressões é muito, é pouco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular, sobretudo quando denota quantidade, distância, peso. Ex: Dez quilos é muito. Dez reais é pouco. Dois gramas é suficiente.

Há duas formas de dizer: é proibido entrada, e é proibida a entrada. Observe a presença do artigo a na segunda locução.

Já se disse muitas vezes, mas vale repetir: televisão em cores, e não a cores.


Cuidado: emergir é vir à tona, vir à superfície. Por exemplo: O monstro emergiu do lago. Mas imergir é o contrário: é mergulhar, afundar. Veja o exemplo: O navio imergiu em alto-mar.

A confusão é grande, mas se admitem as três grafias: enfarte, enfarto e infarto.

Outra dúvida: nunca devemos dizer estadia em lugar de estada. Portanto, a minha estada em São Paulo durou dois dias. Mas a estadia do navio em Santos só demorou um dia. Portanto, estada para permanência de pessoas, e estadia para navios ou veículos.

E não esqueça: exceção é com ç, mas excesso é com dois s.

Lembra-se dos verbos defectivos? Lá vai mais um: falir. No presente do indicativo só apresenta a primeira e a segunda pessoa do plural: nós falimos, vós falis. Já pensou em conjugá-lo assim: eu falo, tu fales…Horrível, né?





06/02/2011

Vamos pensar um pouco?

"Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.

Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes.
Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.
Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores.
Mantenha seus valores positivos, porque seus valores ...
Tornam-se seu destino."
(Gandhi)
  • "Um leão não se vira quando um cachorrinho late."
  • "Não diga ao homem que te carrega que ele fede."
  • "Aquele que não sabe dançar irá dizer: A batida dos tambores estão ruins."
  • "Quando dois elefantes brigam, quem sofre é a grama."
  • "A mocidade é como a água da ribeira; entregue a si própria, destroi as pontes."
(provérbios africanos)

02/02/2011

Olha o Passarinho: A Origem


 
A origem da expressão popular "olha o passarinho" deu-se durante os primeiros anos após a invenção da máquina fotográfica – século XIX. Quando o aparelho foi inventado, era necessário que as pessoas ficassem minutos olhando fixamente para a lente da câmera, devido ao tempo gasto para o fixamento da imagem. Para reter a atenção das pessoas – geralmente crianças – os fotógrafos colocavam uma gaiola com passarinhos acima da máquina e diziam constantemente a famosa frase. Daí a expressão: "Olha o passarinho", ou seja, atenção na captura da foto.




 

Será o Benedito: A Origem



  
A origem da expressão popular "será o Benedito" deu-se durante a década de 1930 em Minas Gerais. O presidente Getúlio Vargas, após meses de análises, não decidia quem seria o governador do estado. O tempo decorrido, gerou, naturalmente, uma inquietação entre os inimigos políticos de um dos candidatos ao cargo, cujo nome era Benedito Valadares. Constantemente, perguntavam: Será o Benedito interventor de Minas Gerais?  Daí a expressão: "Será o Benedito", ou seja, expressar-se por situações inesperadas ou indesejáveis



 

expressão popular “motorista barbeiro”

A origem da expressão popular "motorista barbeiro" deu-se após o início do século XV, por ações ocorridas no século anterior. Barbeiros, no século XIV, não apenas realizavam o corte e tratamento de cabelo e barba, mas também extraiam dentes, removiam calos e unhas, entre outros. Geralmente, os serviços deixavam consequências desagradáveis aos pacientes. No século XV, a expressão "barbeiro" era atribuída à qualquer atividade mal executada. Passando-se o tempo, ela foi relacionada à motoristas.  Daí a expressão: "Motorista barbeiro", ou seja, mau motorista.





 

Expressão: Conto do vigário


 

A origem da expressão popular "conto do vigário" deu-se no século XVIII, numa disputa entre vigários das paróquias de Pilar e Conceição. Os vigários deveriam decidir a paróquia onde uma imagem esculpida, de Nossa Senhora, ficaria. Um deles propôs que a imagem fosse amarrada num burro, que seria deixado entre as duas paróquias. A direção que o burro fosse definiria a paróquia, cujo a escultura pertenceria. Certo tempo após a disputa e vitória da paróquia de Pilar, descobriram que o animal pertencia ao vigário de Pilar.  Daí a expressão: "Conto do vigário", ou seja, falcatrua, fraude, estelionato, entre outros sinônimos.





 

Expressão: engolir sapos



A origem da expressão popular "engolir sapos" deu-se por um dos fatos escritos na Bíblia: As pragas do Egito. Uma das pragas constituía da invasão de milhares de rãs, por todo o território egípcio. Durante a preparação e ingestão de alimentos, lá estavam os anfíbios. Os animais não apenas invadiam os ambientes – cozinhas, quartos, banheiros -, como também os pratos dos habitantes do reino. Daí a expressão: "Engolir sapos", ou seja, suportar situações desagradáveis sem qualquer manifestação.