03/10/2024

Dieta de 1.500 calorias ( Indicada pelo meu cardiologista )

DIETA 1.500 CALORIAS   (Indicado pelo meu cardiologista)
 
Café da manhã
  1. Xicara pequena de café com adoçante
1 pão integral
1 colher (chá) de requeijão light
½ mamão papaia
Lanche da manhã
1 taça de gelatina diet
 
ALMOÇO
3 Colheres de (sopa) de arroz branco
2 colheres de (sopa) de feijão
1 bife pequeno
4 colheres de (sopa) de cenoura e vagem refogadas
 
SALADA
1 prato (sobremesa) de acelga e beterraba ralada, temperada com azeite e limão
1 banana
 
LANCHE DA TARDE
 
1 pote de iogurte light ou leite desnatado com café sem açúcar. Com adoçante
 
3 unidades de minipão de queijo ou ½ pão francês ou 1 fatia de pão de forma
 
JANTAR
½ prato raso de macarrão ao sugo com uma colher  (sopa) de queijo ralado
1 peito de frango
 
SALADA
1 prato de (sobremesa) de escarola, tomate e pepino, temperados com azeite e limão
1 pera
 
 
 
 

20/09/2024

Crônicas: Seu Severino o guardador de carros

 Crônicas

Seu Severino o guardador de carros

“Posso dar uma olhadinha patrão?” “O dia hoje está bom né?” “ Vai com Deus”. Assim ele aborda os motoristas que deixam seus veículos ao lado do bonito bosque em São Caetano do Sul. Apoiado por uma bengalinha, andando depressa com suas dificuldades vai de um lugar para o outro sempre sorridente falando com todo o mundo que passa perto dele.

Me encantei observando suas modestas atitudes! Nessas longas férias de Janeiro resolvi por “força maior” ficar por aqui, e o bosque é o meu refúgio para leitura de bons livros. Também paro por lá e vou me aconchegar debaixo de frondosas árvores no bosque. Passo bons momentos na prazerosa leitura, ao lado do pesqueiro, observando os passarinhos, vendo os adolescentes jogarem uma bolinha na quadra, Pais com seus filhos correndo de um lado para o outro, adolescentes e idosos fazendo suas caminhadas pelas trilhas debaixo das árvores, vou caminhando e sentindo os olores das flores que emanam desse lugar acochegante.

Entre minhas paragens na rua e outras, criei uma amizade com este senhor simpático “bom de prosa que só vendo!” Severino é natural de Pernambuco, tem cinquenta e sete anos, portador de uma deficiencia que o faz a usar sua bengalinha, fixou residência em Diadema sp, analfabeto como ele mesmo me disse, porém portador de uma fantástica experiência de vida. Toma quatro ônibus para fazer seu ponto e ganhar uns trocadinhos das bondosas pessoas. Seu benefício do INSS é pouquinho e faz essas atividades não reconhecida para ajudar no seu sustento.

Contou-me suas experiências de vida ( sempre pedindo minha permissão para que ele pudesse falar) Era açougueiro, tocava também alguns instrumentos musicais como sanfona e teclado e adora cantar suas modinhas e me diz que é de sua autoria. Numa manhã de sábado, quando o encontrei resolvi pedir sua autorização para gravar um pequeno vídeo com sua voz e ele fez prontamente. Compartilho nessa crônica este momento que muito apreciei: https://www.facebook.com/je.fereyira/videos/641170106025885/?theater

Podemos ter muitos bens nessa vida, e as vezes estamos insatisfeitos, pequenos problemas nos fazem mudar nossa fisionomia e criar muros em volta das pessoas. Aprendi que um simples bom dia, um olhar atencioso para os que cruzam nosso caminho pode mudar completamente o dia de nossos semelhantes.

Vale a pena sair do foco de atenção e alimentar outras áreas da mente com tudo aquilo que nos traz algum contentamento. Recordo-me de um sábio verso que está no livro sagrado: “Pensai nas coisas lá do alto não nas que são da Terra” Quando mudamos o foco da vida e passamos a obsevarmos a beleza que está a nossa volta, a paz e alegria vem nos encher.

Aprendi e me comprometi a procurar beleza em tudo que cruza meu caminho!


Crônicas: Abrindo trilhas e caindo n'agua

  

  • Crônicas
  • Abrindo trilhas e caindo n'agua

    Após mais uma noite trabalhando, volto para minha casa para " recarregar as energias". Atravessando a represa por balsa começo a refletir na importância do meu trabalho: Cada dia letivo, sinto me a abrir trilhas nas densas matas, com um simples facão para que estes jovens possam chegar ao melhor caminho que os levarão ao futuro.

    Lembrei me também de uma música caipira ( não lembro o título nem quem canta ) a narrativa cantada fala dos bois de piranha, que são as vítimas que são lançados nos rios infestados de peixes vorazes, que os dilaceram enquanto o restante da boiada chegam a margem são e salvos.

    Hoje também os pais enfrentam dificuldades enormes para que os filhos tenham carros, casas etc, e uma vida com mais conforto.

    Bem! Espero que quando chegar este futuro tão próximo, alguns nos lembrem de mim com orgulho. Se não lembrar, fica minha consciência tranquila que fiz o meu melhor.

    Ósculo e amplexos

    Crônicas: Época do rapidinho

      

  • Crônicas
  • Época do rapidinho

    Vivemos numa época em que tudo tem que ser rápido. Fast food, miojo, pratos prontos, micro-ondas, máquina de lavar etc.

    Tenho observado que nas redes sociais, imagens cômicas recebem várias curtidas, porém quando são textos que discutem ideias e nos fazem crescer intelectualmente e emocionalmente, os leitores "rapidinhos" "passam batidos" detestam leituras que os fazem pensar.

    Ontem fiz comentários numa postagem e como resposta recebi um emotion de uma carinha feliz.

    Infelizmente temos uma geração que não leem textos com ideias, será que lerão livros literários e se prepararão para os grandes vestibulares? Creio que não! Por isso que vemos pessoas cometendo desvios da norma culta de nossa língua, e quando estes são questionados sobre qualquer assunto, mesmo o mais banal se esquivam ou simplesmente discutem proferindo palavras rudes nuas de bons argumentos.

    Na escola, tenho observado a massa de alunos totalmente desmotivados em estudar, e serão os nossos profissionais que nos atenderão no circulo social, se eh que alguns chegarão a concluir pelo menos o ensino básico.

    Ósculo e amplexos

    Crônicas: Saudades de mamãe e sua data natalícia

     

    Saudades de mamãe e sua data natalícia

    Final de mais um fim de semana.

    Domingo caminha para dar lugar a noite que tolda o céu com as escuras nuvens, a lua com sua teimosia após ser encoberta, rompe e joga seu clarão neste meu recôndito do lar, pensamentos nada benéficos também como as nuvens vem e vão causando um pouco de tristezas.

    Solidão não sinto, mas um pouco de solitude, pois nessa semana estarei sempre relembrando uma pessoa muito especial que me trouxe a este orbe. Mamãe que sempre foi um motivo de inspiração para mim. Seus sábios conselhos de pessoa vivida, desde o ensinamento ao preparar os alimentos, como tratar com aqueles que me quer o mal, seu anelo para que eu jamais abandone meu mestre. Suas lágrimas de alegria quando eu chegava em sua humilde casinha, na qual ela vivia sozinha e por últimos anos sendo cuidada por meu inesquecível irmão Arcênio e sua esposa.

    4 de Abril. Difícil não ficar triste, pois seria seu aniversário, e hoje completam alguns anos que ela foi para sua morada eterna. A vida tem sido meio difícil, pois o ano de 2016 foi um ano de perdas: carro, família, declínio da saúde devido hipertensão, artrose que me obriga a trabalhar com dores, reestruturação de minha morada aqui no Riacho grande, com apenas um cômodo fechado, cozinha e WC faltando completar os cômodos. Ainda bem que tenho amigos que sempre tem me ajudado nessas lutas, privado de um melhor conforto com móveis e alguns gêneros de primeiras necessidades. Ontem 1 de abril, devido a cobrança da Sabesp comecei fazer a caixa de esgoto, chuva e barro não me impediram de adiantar bem.

    A vida, semelhante a uma roda gigante nos leva abaixo para em seguida nos içar para o alto, há momentos de lágrimas, que mesmo sem cair na face fica presa nas pálpebras, mas a garganta sente aquele aperto. Cada dia que amanhece com seus raios de sol é um convite para se alegrar, cantar e injetar no subconsciente que a vida vale a pena ser vivida.

    Crônicas: Pobre homem rico na calçada

     

    Pobre homem rico na calçada

    Ali estava ele estendido na calçada do bar. A noite estava fria, plena noite do final de abril, 22h45 minutos, bem frio e muito vento gélido às margens da represa bíllings. Do outro lado pós balsa, tinha vindo de carona com professor e desci por ali para aguardar meu transporte cotidiano , aos passos trôpegos devido minhas fortes dores nas articulações. Quando vi estava próximo dele, tive que desviar, pois alguns cães de rua prepararam para me atacar ferozmente, um fica ao lado do homem caído na sarjeta, e os dois cães se direcionam ao ataque! Não mostrei medo e fui bater um papo com o colega professor em sua moto.

    Trocamos algumas ideias e observamos o amor dos cães pelo homem caído, um deles ao seu lado enquanto dois faziam a vigilância, após estes animais constatarem que ele não corria perigo algum, deitaram ao seu lado, com certeza para aquecer o pobre ébrio.

    Comentamos que este senhor enquanto sóbrio tinha feito um profundo laço de amor com estes animais, e eles sempre mostrando seu lado de fidelidade, amor e proteção.

    Este pobre homem, nunca tinha visto, não sei de sua vida, se tem pai, mãe, filhos ou netos. Sua vida deve estar uma calamidade, pois fizera companheira a cachaça para tentar sair da triste realidade. Enquanto a chuvinha caia, veio a balsa e seguimos nosso destino, deixando para trás o pobre homem com seu destino, mas tendo consigo o amor de uns seres irracionais que muitas vezes são mais fiéis do que nós humanos.

    Interessante que este homem fez parte de minha história, mesmo sem conhecê-lo, em nosso andar diário vamos acumulando seres que sem pedir licença entram em nossa memória e em algum lugar fica arquivado por ali. às vezes fatos bem distante voam numa velocidade estrondosa e mexe com nossas emoções, fatos tristes, alegres, ou simples inutilidade que colecionamos em nosso labor diário. Nunca estamos sós, como já dizia o sábio pensador, em nós somos muitos e isso que conduz para alicerçar nossa identidade cultural, como as regras da vida,os valores sociais e religiosos. Como é salutar quando alguns fatos antigos nos visitam em nossas lembranças nos trazendo alegrias, e em seguida abençoamos estes seres que nos fizeram bem, sei algum leitor não sabe, mas a origem da palavra benção é falar bem de alguém. Mesmo as lembranças ruins da vida sempre nos fisgam para uma reflexão e sabedoria serão seus frutos.

    O homem ébrio, segue seu caminho, seu destino sua sina, talvez nunca mais o veja, mas este simples fato ficou impregnado em minhas lembranças. Ele é pobre materialmente mas é rico por ser amado pelos animaizinhos!

    Ósculo e amplexos!

    Crônicas: Literatura versos realidade

     

    Literatura versos realidade

    Há alguns dias li uma postagem na rede social em que foi afirmado sobre pastores criticando um grande clássico da literatura. O livro"A Cabana" Já li este livro e como em todas as narrativas, tive minhas viagens no campo da ficção, deleitando no entretenimento como é mister os romances. Nas narrativas o autor, fica na berlinda e existe um Eu Lírico nos poemas ou narrador nas narrativas. Este compara se a um fantasma que conta sua história, fala com seus leitores. Em fim sempre aquele que conduz a uma viagem. Autor desaparece e tem a fala do outro. Nós leitores precisamos sempre diferenciar a fantasia da realidade, pois nunca citações, máximas, contos, romances ou novelas devem ser entendido racionalmente. Estou quase no final do romance do Augusto Cury "O sentido da vida", aqui o narrador tem o poder de voltar no tempo do nazismo e vive os horrores deste período. Concluindo: Tenho um perfil na rede social em que me divirto com postagens dos grandes pensadores, jamais e nunca veja que eu vivi o que posto, pois tudo escrito eh para reflexão e ajudar os leitores a fugir um pouco da realidade e viajar no campo da fantasia.

    Ósculo e amplexos!

    Crônicas: O menino moreninho

     

    O menino moreninho

    Lá estava aquele garotinho moreninho olhando para o poste. Com seus olhinhos brilhantes e sorridente soletrava as sílabas: MA-NO-BRA DE- Ô-NI-BUS, enquanto seu pai conversava com um amigo, assuntos triviais.

    Eu estava ali também à espera da embarcação para me levar ao outro lado da represa. Tem situações que não passa despercebida e é possível tirar lições de vida e nos fazer a refletir. Como é belo o encantamento quando se aprende coisas novas, pois nosso cérebro emana alegria capaz de nos motivar para o dia a dia, como aquele cafezinho forte tomado de manhã, capaz de nos dar um choque e tirar todo o sono que teima em nos pegar, fazendo-nos bocejar com frequência.

    Por trás daquele encantamento com as primeiras leituras há trabalho árduo de professoras que ensinam as primeiras letras, seu preparo, noites de sono, dinheiro gasto com material para espalhar pela sala, pois nem sempre as escolas suprem as necessidades básicas em material escolar para os docentes.

    Sempre recebe as glórias o que está em evidência como o caso do menino moreninho, mas nos bastidores há uma equipe longe dos nossos olhos que faz a “coisa acontecer”, como uma máquina com suas engrenagens e fiação para funcionar perfeitamente. O menino moreninho está entrando no mundo encantado das leituras que o fará viajar por mundos fantásticos, conhecendo personagens dos livros, novas amizades com estes seres produzidos por um autor que também estará sempre nos bastidores ou com sabe, num plano superior da existência terrena, porém suas obras estarão enriquecendo pessoas como este menino moreninho.

    Este menino somos também nós! Nos encantamos com situações corriqueiras, vibramos com uma vitória de nosso time, nos emocionamos às vezes, sem nos esquecer o que há nos bastidores da vida. Uma palavra de estímulo de um amigo, um olhar afetivo, ou um simples oferecimento de uma bolachinha, ou a partilha de bolos, lanches, bebidas nas reuniões dos docentes, já é possível nos encantar. O menino moreninho levará para sempre as recordações de sua professorinha, ou talvez nem lembrará, entretanto em seu subconsciente, como num holograma sempre haverá o trabalho das pessoas que fizeram nos bastidores da existência desse menino moreninho.

    Ósculo e amplexos!

    Crônicas: Otimista, realista e pessimista

     

    Otimista realista e pessimista

    Parecem três amigos que vivem juntos em todas as veredas por este vasto mundo. Cada um com suas característica próprias, suas atitudes diante do embate que a vida os impõem. Mas não podemos dizer que cada um vive totalmente certo que faz o correto. Como personagens desse jogo da vida somos um pouco de cada um. A perspectiva de um olhar atento a vida é o que nos mostra se somos um dos três.

    Filhos mimados que recebem tudo que pedem aos pais terão mais sofrimentos quando seus desejos não forem atendidos, ou quando sofrerem uma decepção no amor ou compreenderem que as pessoas serão ingratas com consigo. Os realistas terão um pouquinho mais de sorte, já os otimistas entrarão em pânico e poderão atentar com a própria vida quando forem privados de sua felicidade. Semana passada apresentei um poema de Augusto dod Anjos aos meus alunos chamado' Versos íntimos. Apresentei e fiz uma leitura dramática. Vi que eles fizeram cara de espanto quando o eu-lírico diz que a ingratidão como pantera é uma companheira inseparável e que nós seremos vítimas das pessoas que amávamos e beijávamos.

    Ser pessimista não tem sido uma boa opção de vida, mas ajuda nos labores diários, pois filhos quando crescemos sabendo o que a vida nos prepara teremos mais maturidade, ou como ouvi recentemente que a zona de conforto gera inércia sem crescimento intelectual ou emocional, já os confrontos nos faz evoluir e os que não tiverem um pouco de pessimismo nunca adquire maturidade.

    Prof. jerônimo

    Professor Jeronimo

    Crônicas: Ser lembrado

     

    Ser lembrado

    Ser lembrado!

    Terminei uma leitura salutar do grande filósofo Cortella. Ele deixa bem claro que nós seres humanos batalhamos para estar em evidência, ou seja queremos receber cumprimentos, elogios enfim, não ser esquecidos. O grande poeta Mário Quintana em uma de suas citações exclamou: " Se me esquecer, por favor esqueça bem devagarinho"

    Por isso que muitos fazem teatros, jogam futebol, almejam ir a televisão ou mesmo,se destacam cultivando seus dons e esforços. Outros desenham com esmero, escrevem livros, curtem e comentam em redes sociais. Queremos deixar um legado para nossos amigos, parentes ou mesmo desconhecidos. Tudo isso, infla nosso ego, sentimos bem e fazemos bem aos nossos semelhantes.

    Possuímos a fantástica ferramenta da comunicação que é a palavra escrita ou falada. Dedicamos um tempo exagerado nas consultas às redes como facebooks ou WhatsApp etc. Aqui reside um inimigo oculto que são as mentes maldosas em disseminar os fake news que são as notícias falsas, e nós que queremos ser lembrados pelos amigos sem a menor prudência compartilhamos, sem ater no perigo que pode trazer.

    Bom ser lembrado, o que poderíamos fazer para deixar um tão sonhado legado? Procurar cultivar um carácter, transmitir graça a quem nos ouvir e manter sempre uma saldável eufonia que é uma fala mansa, moderada e que quando não mais existirmos fazer falta a alguém. Sempre cultivo minhas citações que são meu norte e uma delas para encerrar essa pequena crônica diz: " Quando te sentires triste, lembre-se: Alguém é feliz pelo único fato de você existir" Quero deixar esse legado, quero ser lembrado pelo bem que eu puder fazer pois se eu acertar 99 vezes e errar apenas uma, serei lembrado por este erro.!

    Ósculo e amplexos

    Professor Jeronimo

    Crônicas: Escutar e ouvir

     

    Escutar e ouvir

    Nas idas e vindas ao trabalho, distante do meu lar vinte e cinco quilômetros, faço uso do transporte coletivo (três) e meio sonolento e saudoso de minha doce cama, tiro alguns cochilos com o balançar do ônibus.

    Ouço muitas vozes, ou melhor as escuto, pois não dou muita atenção. Há porém diálogos em que ouço e entre escutar e ouvir para mim é diferente, aquilo que dou atenção estou ouvindo. Um motorista e cobrador tem me mostrado que vale a pena tratar todos com educação e bom humor. Enquanto alguns passageiros reclamam da vida, o cobrador mostra um belo sorriso e diz: - Calma! Tudo vai dar certo. Motorista recebe sinal do passageiro cadeirante para parar, então ele sai do seu lugar e vai acionar o elevador do coletivo para levar ao seu lugar o passageiro especial e sempre feliz ainda grita: "Vai Corintia"! Outro dia uma senhora estava sendo empurrada com violência por outra passageira cheia de sacolas de compras de super mercado. Outra pessoa toma suas dores e disse: -Xinga ela, onde já se viu isso! A senhora bem calma retruca: - Pra quê? Vou descer logo.

    Aprendo com isso também, pois a viagem é curta e a gente desce logo!

    Na vida deve ser assim: Ignorar o que escutamos e dar atenção ao que ouvimos, qualquer um pode em qualquer momento ser nosso mestre nessa escola da vida.

    -Ósculo e amplexos!

    Professor Jeronimo

    Crônicas: Antônio Natalino de Indiaporã sp

     

    Antonio Natalino de Indiaporã sp

    Obrigado Tio Antonio!

    Não vou falar com tristeza, mas com saudades!

    Quem estudou na Escola Otaydes Luiz Arantes no final dos anos 80 teve o privilégio de ter tido excelentes professores, e Deus me agraciou com o famoso tio Antonio, homem alto e bravo e que goalstava de tudo certinho, para mim o filme meu mestre minha vida foi inspirado nele, pois ele não se preocupava apenas com os alunos, ele se preocupava com as crianças fora da sala de aula também, preparava nos para a vida, falava para termos cuidado com as companhias. Sempre que eu o encontrava tinha que pedir bênção, já que era o tio Antonio, se bem que os encontros nos últimos anos foram raros, devido a distância, mas o meu carinho e admiração sempre foram daquele garoto de olhos desconfiados, arredio que ele falava que parecia um índio, falava que eu era nervoso e chorão.

    Tio Antonio foi o cara que ajudou a me alfabetizar, Tio Antonio era o tio que treinava o time de futebol, Tio Antonio era o tio que fazia piquenique com a garotada do colégio ou como ele costumava falar com a molecada, mas tinha que ter mérito para ir nos piqueniques.

    Lembro e sinto saudade de quando terminava a aula, na igreja tocava a Ave Maria anunciando o fim do dia e ele tinha gosto de pagar sorvete (o melhor sorvete que já tomei) lá no bar do Ivonete (Bar da Dona Irene) local de muitos encontros que tive com ele depois de adulto, e o Tio Antonio sempre me trava com muito carinho, e quem me conhece sabe que gosto de uma zueira, então falava umas bobeiras para ele, e o Tio Antonio fechava a cara e com aquele vozeirão soltava um me respeita moleque, mas logo achava graça e falava, você não muda mesmo né, toma jeito.

    E quem é que foi aluno dele, que não se lembra na hora que as cortinas da sala de aula eram fechadas, (ai, ai ai, ai ai) sabíamos que era hora do corretivo, mas era para o nosso bem!

    E para falar do Tio Antônio tem que falar da Dona Vicenza, quando íamos na casa dele, ela logo corria fazer uns biscoitos de polvilho doce, frito, sabor da minha infância.

    Ele sempre falava do orgulho que ele tinha dos seus alunos, sabia que a sua luta não foi em vão!

    Eu Poderia escrever muito mais para falar do quão importante foi, é o Tio Antonio em minha vida e na vida de muitas pessoas, mas eu quero apenas dizer MUITO OBRIGADO TIO ANTONIO! DESCANSE EM PAZ!🎓


    Crônicas: Continue a nadar

     

    Continue a nadar

    Sempre mantenho um olhar atento em tudo que vou colecionando nessa caminhada por este orbe terreal. Preciso mais do que urgente me fortalecer meu intelecto para chegar ao término bem forte, por isso seleciono ideias, citações, leio bons livros, estou sempre atento nas conversas com amigos e filtro tudo aquilo que pode me deixar pra baixo. Evito discutir com pessoas que usam mais as emoções do que a racionalidade, pois sei que não me leva a lugar nenhum.

    Hoje como sempre faço, acessei a Internet e com uma imagem de um desenho animado me fez recordar a frase: " continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar" Isso mesmo o desenho da Dory onde além de ser esquecida sempre repete.

    As repetições fixam mais em nosso interior, por isso que precisamos selecionar aquilo que nos faz bem. Lembrando de um texto bíblico, onde o autor diz: " Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança"

    A vida não está como queria? "Continue a nadar" Estás contra a correnteza?  Sentes perdido num vasto oceano? Em sua volta está tudo com neblina? Sente-se como um náufrago? " continue a nadar"

    Como dizia Albert  Einstein " como andar de bicicleta se parar de pedalar...cai"

    Voltando a frase dita anteriormente me lembro uma ilustração da época dos gravadores de fitas cassetes: Nossa cérebro é como um gravador. Todas as manhãs temos uma fita virgem dentro dele, nossos olhos, ouvidos, língua e todas as sensações são os microfones que farão a gravação da fita. Se quisermos ver outras fitas gravadas basta pensar um pouco. O texto finaliza nos dando uma moral: escolha bem o que vai gravar hoje.

    A TV, Internet e muitas coisas podem ser boas, porém há muitos males que podem nos prejudicar.

    Ósculo e amplexos!

    Professor Jeronimo

    Crônicas: A roda gigante da vida

    A roda gigante da vida

    Para um olhar atento às coisas que nos cercam, estamos envoltos em muitas situações que podemos tirar lições a que chamamos de analogias. A roda gigante tem muito a nos ensinar, pois a nossa vida é muito semelhante. Ao nascermos já entramos nesse parque e ao som das músicas tomamos assento em um banquinho, pessoas sentam ao nosso lado, mas quem vai curtir o passeio somos nós mesmos. Começamos a subir, momentos da infância que só  nos trazem alegrias como as brincadeiras, os cuidados maternais e paternais, os anos escolares, a adolescência com suas crises e desafios, os primeiros amores, primeiro emprego, primeiro carro, a paixão, casamento, filhos etc.

    Há subidas e descidas nesse ciclo da roda gigante.

    A vida também tem seus ciclos. Há alegrias no casamento e também algumas tristezas, presença dos filhos e netos e suas ausências. Mesa farta com o cheiro da fumaça do churrasco nas brasas e um simples filé de frango com a ausência dos entes queridos.

    O Facebook é uma rede social em que observamos a felicidade estampada nos rostos das pessoas, o compartilhamento de doces exóticos e os tradicionais alimentos que nos dão água na boca, as imagens dos vários modos de assar um churrasco e as filmagens que faz " as tripas saírem pela boca"

    É um sobe e desce sem fim nessa roda gigante da vida. Temos que gozar os momentos quando estamos nas alturas, pois a descida é  sempre traumatizante.

    Como sempre me comprazo em parafrasear alguns ícones da Literatura. " O que as vitórias tem de ruim, é que não são duradouras, o que as derrotas tem de bom  é que também não são" Saramago. Aguardando o próximo ano para não cometer os mesmos deslizes que este em que passamos, com novas resoluções   e um projeto para ter mais alturas nessa roda que descida.

    Ósculo e amplexos

    Professor Jeronimo

    Crônicas: Um velho caldeirão e as lembranças

     

    Um velho caldeirão e as lembranças

    Engraçado como reencontrar um utensílio de cozinha traz lembranças que nos faz emocionar, coração palpita mais forte, olhos veem um pouco mais embaçado. Alegria, não tristeza, mas uma alegria que me balançou um pouco.

    Em visita à minha sobrinha nesse mês de julho, vi em cima do tanque, esse velho caldeirão, que era de mamãe. O mano Ataydes recebeu dela com o dever de cuidar. Com sua partida para outro plano coube a Fabiana resgatar o velho caldeirão.

    Muito simples, sem utilidade atualmente e ainda marcas de durepox para tampar alguns furinhos.

    Nas madrugadas, mamãe cozinhava nosso almoço, arroz feijão e alguns pedacinhos de frango, colocava no caldeirão, passava uma borracha para que não derramasse.

    Algumas horas de colheita de algodão, íamos almoçar, retirando comidas do velho caldeirão.

    Mamãe e meus manos! Walter, Arcenio!

    Éramos felizes!

    Hoje, o velho caldeirão ainda existe para me mostrar o grande amor de mamãe, que está com nosso Deus!

    Saudades, mamãe! Como faz falta!

    25/05/2024

    COERÊNCIA E COESÃO EXEMPLO


    "Quando percebi, tudo já havia acontecido. O rádio ficou mudo e, apesar de mais pessoas estarem por perto, lá estava eu, sozinho com os meus pensamentos...
    O frio que eu sentia era diferente. Entrava pela pele e doía nos ossos, fazendo meu corpo todo tremer.
    Desapertei a gravata e tirei o paletó. Tentei manter a calma e abri lentamente a janela. Com muito esforço saí, mas não conseguia perceber exatamente onde eu estava.
    Meus movimentos eram lentos e desajeitados...
    Já não me importava com coisas materiais... meus documentos, dinheiro, meu carro ou qualquer coisa assim.
    Consegui tirar os sapatos, que me incomodavam muito, e tentei me dirigir para a única direção onde provavelmente encontraria um poste.
     Foi quando vi a mulher tentando pegar o cachorro: comecei a rir sem parar e apoiei meu corpo cansado em cima de um muro.
    Passou por mim um garoto assustado puxado por seu pai, um guarda com uma velhinha e um rapaz tranquilo que aparentemente me conhecia, pois disse um "oi, tudo sob controle ai? e foi embora. Nesse momento comecei a entender como o trágico mora perto do cômico! Aos poucos consegui chegar a uma padaria que recebia quase todo mundo que escapava. Tomei um conhaque e como bom brasileiro fiquei trocando ideias e procurando soluções para os problemas do mundo com meus novos amigos..."
     
     
    Atividades
    1. Explique com suas palavras, por que o Texto 3 está incoerente?
    2. Tente dar algum sentido ao Texto 3 com uma explicação lógica.
    3. Após a explicação do professor responda: O título fez diferença na interpretação do texto? Explique.
     

    12/02/2024

    A lição do cacto


    Eu tenho um cacto chamado Berenice Augusta II que cuido com muito amor. Berenice não me dá muito trabalho. É uma planta forte e bela. Olhando para ela num dia de sol comecei a refletir sobre o quanto um cacto pode nos ensinar sobre resiliência.

    Os cactos são plantas que conseguem sobreviver a condições extremas de calor, falta de água e intempéries. Algumas espécies que habitam nosso sertão nordestino são capazes de passar mais de 6 meses sem receber a água da chuva. Eles também se adaptam a regiões áridas e desérticas.

    Essa é a imagem que temos do cacto: De uma planta forte e robusta.

    Mas… Você sabia que eles são frágeis no interior?

    Berenice Augusta II é a sucessora de um cacto que caiu da janela num dia chuvoso. Eu tentei de tudo para que meu pequeno cactozinho sobrevivesse depois do fatídico dia.

    Mas ele secou e morreu.

    Às vezes acreditamos que precisamos ser fortes e inspirar bravura 24h por dia e renegamos tudo aquilo que nos magoa para um cantinho esquecido da nossa mente.

    Ser resiliente não significa ter que suportar tudo sozinho. Não significa renunciar os sentimentos ruins para de baixo do tapete e ser forte. Não significa estar remando num barco sozinho no meio de uma tempestade e não poder pedir ajuda.

    Resiliência tem muito mais haver com superar e se adaptar do que com ser forte. É encontrar meios de lidar com as situações adversas da vida e aprender com elas.

    Ser resiliente é ser como um cacto: Uma planta que mesmo frágil aprendeu a se adaptar e a viver nas intempéries da vida de um modo leve e duradouro.

    Sabe o que é mais interessante nos cactos? Eles demoram para florescer, mas quando florescem dão flores tão únicas e belas que nos fazem esquecer de toda adversidade que ele já suportou.


    Portanto, se precisar pedir ajuda, peça. Se se sentir sozinho, procure a companhia de quem você gosta. Se precisar chorar, chore. Se sentir que tudo está perdido, lembre-se da lição do cacto e procure ajuda.

    Algumas flores demoram mais tempo para florescer, mas nem por isso são menos belas do que as outras. Cada um tem seu tempo e seu ciclo.

    Ninguém precisa ser forte sempre. Ninguém precisa passar pela vida sozinho.

    Vamos aprender juntos a beleza da vida e a ver as tempestades por uma outra perspectiva. Vamos ser resilientes como os cactos e florescer no tempo certo.

    Nesse mês  e em todos os outros meses, vamos olhar para as pessoas ao nosso redor com um olhar mais doce e consciente de suas lutas diárias. Vamos remar junto com elas durante suas tempestades e ver um lindo arco-íris atravessar o céu.


     

    A família inglesa e o pastor protestante




    "Ruídos na comunicação" 


    “Em certa ocasião, uma família britânica foi passar férias na Alemanha. No decorrer de um passeio, os membros dessa família repararam numa pequena casa de campo, que lhes pareceu boa para passarem as férias de verão. Conversaram com o proprietário, um pastor protestante, e pediram que lhes mostrasse a casa. A residência agradou muito aos visitantes ingleses, que combinaram ficar com ela para o próximo verão.


    Regressados à Inglaterra, discutiram muito sobre a planta da casa quando, de repente, a senhora lembrou-se de não ter visto o W.C. . Confirmando o senso prático dos ingleses, escreveram ao pastor para obter tal pormenor. A carta foi assim redigida:

    “Gentil Pastor: Sou membro da família que há pouco tempo o visitou, com o fim de alugar a sua propriedade no próximo verão mas, como esquecemos de um detalhe muito importante, agradeceria se nos informasse onde se encontra o W.C.”.

    O pastor alemão, não compreendendo o sentido da abreviatura W.C., e julgando tratar-se da capela da seita inglesa “White Chapel”, assim respondeu:

    “Gentil Senhora: Recebi sua carta e tenho o prazer de comunicar-lhe que o local a que se refere fica a doze quilômetros da casa. Isto é muito cômodo, sobretudo se se tem o hábito de ir lá frequentemente. Nesse caso, é preferível levar comida para ficar lá o dia todo. Alguns vão a pé, outros de bicicleta. Há lugar para quatrocentas pessoas sentadas e cem em pé. O ar é condicionado, para evitar inconvenientes comuns nas aglomerações. Os assentos são de veludo (recomenda-se chegar cedo para arrumar lugar sentado). As crianças permanecem ao lado dos adultos; todos cantam em coro. À entrada é fornecida uma folha de papel a cada pessoa, mas se alguém chegar depois da distribuição, pode usar a folha do vizinho ao lado. Tal folha deve ser restituída à saída, para ser usada durante todo o mês. Tudo que se recolhe é para as crianças pobres da região. Fotógrafos especiais tiram flagrantes para os jornais da cidade, de modo que todos possam ver seus semelhantes, no cumprimento de um dever tão humano.”