31/10/2012
30/10/2012
Roteiro para narrativas curtas ( 4º Termo e 6ªs séries )
1. Identificar os seguintes elementos
· Foco narrativo (Narrador: 1ª pessoa ou 3ª pessoa)
· Personagens principais ( características físicas e psicológicas)
· Personagens secundárias
· Época ( elementos característicos)
· Enredo ( resumo situação inicial, quebra, conflito e desfecho)
· Ambiente (Espaço) (Dê uma descrição do espaço)
· Clímax
· Desfecho
2. Apreciação da obra
· O que aprendi lendo a obra?
· Valeu a pena ler? Justifique
3. Webgrafia (site onde estava o conto)
·
RESENHA DE OBRAS LITERÁRIAS (Roteiro para os 3ºs Termos)
(CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS)
3. ESPAÇO ( Onde ocorre a trama da narrativa)
4. TEMPO NA NARRATIVA
5. ENREDO ( +- 10LINHAS)
6. AUTOR DA OBRA (BREVE BIOGRAFIA)
7. CARACTERÍSTICAS DESTA ESCOLA LITERÁRIA
8. CONTEXTO HISTÓRICO E SOCIAL
9. VALEU A PENA LER A OBRA?
10. O QUE O GRUPO APRENDEU COM A LEITURA?
Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa Parte 1
Por: Editora Saraiva
Confira em tabelas as principais mudanças da Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa.
ALFABETO | Como era | NOVA REGRA | Como será |
---|---|---|---|
O alfabeto era formado por 23 letras, mais as letras chamadas de 'especiais' k, w, y. | O alfabeto é formado por 26 letras. | As letras k, w, y fazem parte do alfabeto. São usadas em siglas, símbolos, nomes próprios estrangeiros e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano. | |
TREMA | Como era | NOVA REGRA | Como será |
agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça | O trema é eliminado em palavras portuguesas e aportuguesadas. | aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça | |
O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Müller, mülleriano, hübneriano. |
Acentuação
ACENTUAÇÃO | Como era | NOVA REGRA | Como será |
---|---|---|---|
assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio (forma verbal), heróico, paranóico | Não se acentuam os ditongos abertos -ei e -oi nas palavras paroxítonas. | assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio (forma verbal), heroico, paranoico | |
• O acento nos ditongos -éi e -ói permanece nas palavras oxítonas e monossílabos tônicos de som aberto: herói, constrói, dói, anéis, papéis, anzóis.• O acento no ditongo aberto –éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu. | |||
enjôo (subst. e forma verbal), vôo (subst. e forma verbal), corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo | Não se acentua o hiato -oo. | enjoo (subst. e forma verbal), voo (subst. e forma verbal), coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo | |
crêem, dêem, lêem, vêem descrêem, relêem, revêem | Não se acentua o hiato -ee dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados ( 3a p. pl.). | creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem | |
pára (verbo), péla (subst. e verbo), pêlo (subst.), pêra (subst.), péra (subst.), pólo (subst.) | Não se acentuam as palavras paroxítonas que são homógrafas. | para (verbo), pela (subst. e verbo), pelo (subst.), pera (subst), pera (subst.), polo (subst.) | |
• O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3a pessoa do sing. do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3a pessoa do pretérito perfeito do indicativo).• O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por (preposição). | |||
argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, obliqúe | Não se acentua o -u tônico nas formas verbais rizotônicas (acento na raiz), quando precedido de g ou q e seguido de -e ou -i (grupos que/qui e gue/gui). | argui, apazigue, averigue, enxague, oblique | |
baiúca, boiúna cheiínho, saiínha feiúra, feiúme | Não se acentuam o -i e -u tônicos das palavras paroxítonas quando precedidas de ditongo. | baiuca, boiuna , cheiinho, saiinha, feiura, feiume |
Hífen
ACENTUAÇÃO | Como era | NOVA REGRA | Como será |
---|---|---|---|
ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, infra-renal, ultra-romântico, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível | Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo essas consoantes se duplicarem. | antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, semirreal, semissintético, suprarrenal, suprassensível | |
• O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente, super-revista etc. | |||
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado | Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. | autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado | |
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo, antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc.• O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem, supra-hepático etc. | |||
antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperalista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico | Emprega-se o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual. | anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-imperalista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico | |
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-se agora com hífen por força da regra anterior.• Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-atmosférico, infra-assinado, infra-axilar , semi-interno, semi-integral, supra-uricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen permanece.)• No caso do prefixo co- , em geral, não se usa o hífen, mesmo que o segundo elemento comece pela vogal o: cooperação, coordenar. | |||
manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento | Não se emprega o hífen em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição. | mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento | |
• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca etc. |
Reforma ortográfica da língua portuguesa Parte 2
Observações Gerais
1. O uso do hífen permanece: a) nos compostos com os prefixos ex-, vice-, soto-: ex-marido, vice-presidente, soto-mestre.b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação.
c) nos compostos com os prefixos tônicos acentuados pré-, pró- e pós- quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação.
d) nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.
e) nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc.
f) nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de malnascido, malcriado e malvisto).
g) nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-teto. 2. Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel , sala de jantar, cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de , acerca de, a fim de que etc.
• São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.
USO DO HÍFEN – Tira-Dúvidas
EMPREGAMOS HÍFEN 1º caso: na maioria dos substantivos e adjetivos compostos:guarda-chuva | bem-te-vi | luso-brasileiro |
guarda-roupa | ano-luz | couve-flor |
conta-gotas | afro-asiático | arco-íris |
Obs.: São escritas aglutinadamente palavras que não conservam a noção de composição: | ||
girassol | madressilva | mandachuva |
paraquedas | paraquedista |
º caso: nas composições em que os prefixos/pseudoprefixos terminam em vogal e o 2o elemento começa por h ou pela mesma letra que encerra esses prefixos/pseudoprefixos.
1º elemento | 2º elemento | ||
---|---|---|---|
prefixo/ pseudoprefixo | iniciado por h ou mesma vogal | iniciado por r ou s | iniciado por letra diferente |
aero | aerossol, erossondagem | aeroelasticidade, aeroespacial, aerotransportar | |
agro | agrossocial | agroalimentar, agroexportador, agroindústria, agrovia | |
ante | ante-histórico | anterrosto, antessala | anteato, antedata, antediluviano, antegozo |
anti | anti-horário, anti-infeccioso | antirreformista, antisséptico, antissocial | antiácido, antiaderente, antiaéreo, anticaspa, antieconômico, antijogo, antipólio |
arqui | arqui-inimigo, arqui-hipérbole | arquirrival | arquiapóstata, arquiepiscopado |
auto | auto-hipnose, auto-observação | autorrespeito, autorretrato, autosserviço, autossuficiente, autosugestão | autoafirmação, autoadesivo, autoajuda, autoanálise, autoelogio, autoestima, autoestrada, autoimunidade |
contra | contra-ataque, contra-harmônico | contrarreforma, contrarregra, contrassenso | contraespionagem, contraindicação, contraoferta, contraordem |
eletro | eletro-ótica | eletrorradiologia, eletrossiderurgia | eletrodoméstico, eletroeletrônico, eletroidráulico, eletroímã |
extra | extra-abdominal, extra-hepático | extrarregulamentar, extrassensorial | extraclasse, extraescolar, extrafino, extrajudicial, extraocular, extraoficial, extrauterino |
hidro | hidrorragia, hidrossanitário | hidroelétrica, hidromassagem, hidrovia | |
infra | infra-assinado | infrarrenal, infrassom | infraescrito, infraestrutura |
intra | intra-auricular, intra-hepático | intrassociedade | intraocular, intrauterino |
micro | micro-hábitat, micro-ondas, micro-ônibus, micro-organismo | microrradiografia, microssegundo, microssistema | microeconomia, microtom, microtúbulo |
mini | mini-hotel | minirrádio, minirrestaurante, minissaia | minifúndio |
multi | multi-infecção, multi-inseticida | multirracial, multissecular | multipotente, multiungulado |
neo | neo-hebraico, neo-ortodoxo | neorrealista, neorromântico | neoexpressionismo, neoimpressionismo, neoliberal |
poli | poli-infecção, poli-insaturado | polissílabo, polirrizo | poliarquia, polietileno |
pseudo | pseudo-hermafrodita, pseudo-orgasmo | pseudossigla, pseudossufixo | pseudoárbitro, pseudoesfera |
radio | radiorreceptor, radiorrelógio | radioamador, radiojornal, radiopatrulha | |
re | re-editar, re-embolsar, re-encontro, re-equilibrar, re-escrever | ressalgar | reocupar |
semi | semi-herbáceo, semi-interno | semirreta, semissintético | semiacabado, semianalfabeto, semiárido, semieixo, semivirgem |
sobre | sobre-humano, sobre-exceder | sobrerrestou, sobressair | sobrescrito, sobreinteligível |
supra | supra-axilar, supra-humano | suprarrenal, suprassumo | suprarracional |
tele | tele-educação, tele-entrega | telerreceptor | teledisco, teleimpressor |
ultra | ultra-humano | ultrarrápido, ultrarrealismo, ultrarromântico, uItrassofisticado, ultrassom | ultraeconômico, ultramar, ultraoceânico, ultravioleta |
Exceção: co | coocupante, coonestar, co-herdeiro | correlato, corréu, cossecante, cossegurado, cosseno | coeducar, coenzima, coessência |
3º caso: nas composições com os seguintes prefixos:
1º elemento | 2º elemento iniciado por: | Exemplos | Exceções | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Vogal Igual | Vogal Diferente | H | R | S | M | N | qualquer letra | palavra com tonicidade | . | . | |
sub- | . | . | X | . | . | . | . | . | . | sub-hepático, sub-base, subregião, subreptício, subrogar | |
hiper-, inter-, super- | . | . | X | X | . | . | . | . | . | hiper-requintado, inter-resistente, super-revista | |
circum-, pan- | X | X | X | . | . | X | X | . | . | circum-escolar, circum-hospitalar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano | |
além, aquém, recém, sem | . | . | . | . | . | . | . | X | . | aquém-fronteiras, recém-casado, sem-cerimônia, sem-número, sem- -vergonha | |
ex-, sota-, soto-, vice-, vizo- | . | . | . | . | . | . | . | X | . | ex-almirante, sota- -piloto, soto-mestre, vice-presidente, vizo-rei | |
bem- | . | . | . | . | . | . | . | X | . | bem-estar, bem-humorado, bem-criado, bem-mandado, bem-nascido, bem- -soante, bem-visto | bendizer, benquerença, benquerente, Benvindo, benfazejo |
mal- | X | X | X | . | . | . | . | . | . | mal-afortunado, mal-estar, mal- -humorado, malcriado, malmandado, mal- nascido, malsoante, malvisto | . |
pós-, pré-, pró- (tônicos acentuados) | . | . | . | . | . | . | . | . | X | pós-graduação, pós-tônico, pré-escolar, pró-africano, pró-europeu |
Como fazer uma resenha crítica
Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo.
A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em relação as defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de outros autores.
Resenha crítica é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos: é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.
A resenha crítica, em geral é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por estudantes; nesse caso, como um exercício de compreensão e crítica.
A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro ou artigo, evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto, a apresentar uma síntese das idéias fundamentais da obra.
O resenhista deve resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos da obra, desde que sinceros e ponderados.
Entretanto, mesmo que o resenhista tenha competência na matéria, isso não lhe dá o direito de fazer juízo de valor ou deturpar o pensamento do autor.
Estrutura da Resenha –
1. Referência Bibliográfica
Autor(es)
Título (subtítulo)
Imprensa (local da edição, editora, data)
2. Credenciais do Autor
Informações gerais sobre o autor
Quando? Por quê? Onde?
3. Conhecimento
Resumo detalhado das idéias principais
De que trata a obra? O que diz?
Possui alguma característica especial?
Exige conhecimentos prévios para entende-lo?
4. a) Julgamento da obra:
Como se situa o autor em relação:
- às escolas ou correntes doutrinárias?
b) Mérito da obra:
Qual a contribuição dada?
c) Estilo:
Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente?
Linguagem correta? Ou o contrário?
d) Forma:
Lógica, sistematizada?
CONCEITO:
Lakatos e Marconi (1996, p. 90) afirmam que:
Resenha é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos. Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do texto feito pelo resenhista.
Disponível em http://www.cesur.br/downloads/laudes/Adm._Comex/RESENHA_CRITICA.doc
Como fazer resumo de texto
Por que resumir um texto? Qual a finalidade?
Bom, a verdade é que se resumo não fosse bom, o professor não insistia em cobrar ou aconselhar que fosse feito!
Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais importante para o leitor.
Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos dele. Afinal, não aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! Dessa forma, podemos até dizer que lemos o texto, mas quanto a assimilar...será difícil afirmar que sim!
O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo muito em todas as disciplinas, pois estará atento às ideias principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo.
Expor o texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil? Não se preocupe, a seguir estão alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem:
- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral dele;
- Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo;
- Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente;
- Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as ideias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas.
- Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma;
- Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor, porque não cabem no resumo comentários pessoais.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
29/10/2012
madre teresa de Caucutá (religiosa indiana - 1910-1997)
A coisa mais bela de todas? - O amor.
A coisa mais fácil? - Equivocar-se.
A distração mais bela? -Trabalho.
A expressão mais eficaz? - O sorriso.
A força mais potente do universo? - A fé.
A maior satisfação? - O dever cumprido.
A pessoa mais perigosa? - A mentirosa.
A pior derrota? - Desalento.
A primeira necessidade? - Comunicar-se.
A raiz de todos os males? - O egoísmo.
A sensação mais grata? - A paz interior.
A vida é: Amor: desfruta-a; Mistério:desvenda-o; Promessa:cumpre-a; Tristeza:supere-a; Vida:defende-a
A vida é: Desafio:enfrenta-o; Jogo:joga-o; Preciosa:protege-a; Riqueza:conserva-a; Vida:defende-a
A vida é: Hino:canta-o; Combate:aceita-o; Aventura:encara-a; Gozo:merece-o; Vida:defende-a.
A vida é: Oportunidade:aproveita-a; Beleza:admira-a; Tragédia:domina-a; Felicidade:saboreia-a; Sonho:torna-o realidade; Vida:defende-a.
Alegria é uma rede de amor com a qual você pode pegar almas.
As pessoas mais necessárias? -Os pais.
De mais feliz a se fazer? -Ser útil aos demais.
É um absurdo decidir que uma criança deve morrer para que a mãe possa viver como deseja.
Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
Não podemos fazer grandes coisas, só pequenas coisas com muito amor.
O caminho mais rápido? -O correto.
O dia mais belo? -Hoje.
O maior erro? -Abandonar-se.
O maior mistério? -A morte.
O maior obstáculo? -Medo.
O mais imprescindível? -Orar.
O melhor remédio? -O otimismo.
O pior defeito? -O mau humor.
O presente mais belo? -O perdão.
O sentimento mais ruim? -O rancor.
Os maiores professores? -Crianças.
Palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas os seus ecos são efetivamente infinitos.
Se você vive julgando as pessoas, não tem tempo para amá-las.
Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor.
Sinto-me um lápis nas mãos de Deus.
Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração
ardente de amor.
Madre Teresa de Calcutá ( religiosa indiana - 1910-1997)
27/10/2012
26/10/2012
21/10/2012
ROTEIRO - RESENHA DE OBRAS LITERÁRIAS 3ºs Termos
(CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS)
3. ESPAÇO ( Onde ocorre a trama da narrativa)
4. TEMPO NA NARRATIVA
5. ENREDO ( +- 10LINHAS)
6. AUTOR DA OBRA (BREVE BIOGRAFIA)
7. CARACTERÍSTICAS DESTA ESCOLA LITERÁRIA
8. CONTEXTO HISTÓRICO E SOCIAL
9. VALEU A PENA LER A OBRA?
10. O QUE O GRUPO APRENDEU COM A LEITURA?
Think about it
An angry wife to her husband on the phone: "Where the hell are you?
" Husband: "Darling , you remember that jewellery shop where you saw the diamond necklace and totally fell in love with it and I didn't have money that time and said 'Baby, it'll be yours one day'?"
Wife, with a smile blushing "Yeah , I remember that, my love ."
Husband: "I'm in the pub next to that shop! "
20/10/2012
Roteiro do trabalho de português - 4ªTermo noturno
Roteiro do trabalho de português
(Escolher um conto deste blog)
"Análise de contos literários"
Identificar os seguintes elementos
1. Foco narrativo (Narrador: 1ª pessoa ou 3ª pessoa)
2. Personagens principais (características físicas e psicológicas)
3. Personagens secundárias
4. Época ( elementos característicos)
5. Enredo ( resumo situação inicial, quebra, conflito e desfecho (+-10 linhas)
6. Ambiente (Espaço) (Dê uma descrição do espaço)
7. Apreciação da obra
O que aprendi lendo a obra?
Valeu a pena ler? Justifique
8. Bibliografia ou webgrafia (do Site acessado)
*Capa
*Papel almaço* Trabalho manuscrito
Peixes na floresta - Monteiro Lobato
Era um camponês que tinha uma esposa muito faladeira. Um dia em que ele achou um tesouro enterrado na floresta, trouxe-o para casa e disse à mulher: — Acabo de descobrir uma grande fortuna, mas temos de escondê-la. Onde será? A mulher achou melhor enterrarem o tesouro debaixo do assoalho da isbá em que moravam. O camponês concordou. Mas assim que a mulher foi ao poço buscar água, tirou o tesouro dali e escondeu-o em outro lugar. A mulher veio com a água. — Mulher mulher — disse o camponês — é preciso que ninguém saiba que temos este tesouro aqui debaixo do assoa lho. Muito cuidado com a língua, ouviu? Mas como não tinha a menor confiança nela, armou um plano. — Olhe, amanhã iremos à floresta apanhar peixes. Dizem que estão aparecendo em quantidade. — O quê? Peixes na floresta? Onde já se viu isso? — Na floresta você verá. Madrugadinha o camponês levantou-se e foi à vila. Comprou uma porção de peixes, uma porção de aletria e uma lebre. Passou depois pela floresta, espalhando tudo aquilo em vários pontos. A lebre ele fisgou num anzol de linha comprida e jogou n'água. Chegando em casa, almoçou e convidou a mulher para irem à floresta. Foram. Que beleza! Peixe por toda parte, um aqui, outro ali, outro acolá. A mulher, com gritos de surpresa, ia acomodando a peixada na cesta. Depois deu com a aletria pendurada de uma árvore. — Olhe, marido! Aletria pendurada em árvore!... — Não me espanto de coisa nenhuma — disse o homem. — Nestes últimos dias tem chovido muita massa dessa, que fica assim pendurada das árvores. Mas a gente da aldeia já apanhou quase tudo. Nisto chegaram à lagoa, onde ele jogara a lebre. — Espere um pouco, mulher. Esta manhã pus aqui uma linha de anzol com isca para lebre d'água. Vou ver se apanhei alguma. Puxando a linha apareceu no anzol uma lebre. — Como é isso? — gritou a mulher. — Lebre d'água? Que coisa espantosa! Nunca ouvi dizer de lebre que morasse em água!... — Nem eu, mas o fato é que pesquei uma. |
Voltaram para casa com aquela lindíssima colheita e a mulher passou o dia a preparar os peixes e a lebre. Uma semana depois em toda a redondeza só se falava no tesouro que o camponês descobrira. As autoridades mandaram chamá-lo. — É verdade que achou um tesouro na floresta? O camponês riu-se. — Tesouro, eu? Ah, quem me dera achar um! — Mas sua própria mulher anda assoprando no ouvido de toda gente que você achou um tesouro e o escondeu debaixo do assoalho da sua isbá. — Minha mulher anda a dizer isso? Coitada! É uma louquinha que não sabe o que diz. — É verdade, sim! — gritou a mulher, furiosa. — Ele achou um tesouro, que eu ajudei a enterrar debaixo do assoalho! Louca, eu! É boa... — Quando foi isso? — perguntou o camponês. — Na véspera daquele dia em que juntamos peixe na floresta. — Peixe na floresta? — repetiu o homem, fazendo cara de não entender. — Sim. No dia em que choveu aletria e você pescou uma lebre d'água. As autoridades convenceram-se de que a mulher era mesmo louca, e como na busca que deram nada encontrassem debaixo do assoalho da isbá, o caso morreu. O camponês esfregou as mãos, de contente. — Veja se eu fosse me fiar nela! Estava hoje desmoralizado e com o meu rico tesouro perdido... — Que complicação para chegar a esse resultado! — exclamou Narizinho. — Esse camponês sabia a mulher que tinha. — E que grande maroto! — disse Pedrinho. — Logrou a mulher, logrou as autoridades — logrou todo mundo. Freguês mais escovado ainda não vi. — E isbá, dona Benta, que é? — perguntou Emília. — É o nome das casas da roça lá na Rússia, em geral de madeira. Casa de roça, aqui nós chamamos rancho, casebre, casa de sapé, mocambo e outras coisas assim. Lá é isbá. — Gostei da história dos russos — disse Narizinho. — Está pitoresca. Vamos ver outra de lá mesmo. — Não. Para variar contarei uma de outra terra muito fria, a Islândia. E dona Benta contou a história de... |
Atividades sobre o conto: Copie as questões no caderno e responda
1. Qual o foco narrativo do conto?
2. Qual espaço que ocorrem os fatos?
3. Quem são as personagens? Faça uma descrição delas
4. Faça um breve enredo do conto ( O que você entendeu)
5. Retire do texto palavras que marcam " ações " em ordem cronológica
6. Faça uma análise crítica baseando nesta pergunta: Atualmente existem pessoas como estas personagens no conto? Como elas são e agem?