30/07/2013

O Pintor do Céu - folclore tibetano


(História do folclore tibetano)

***


Há muito tempo, vivia no sul da China um velho pintor de muito talento. O que ele mais gostava de retratar eram rostos de crianças. Toda semana pintava sete carinhas diferentes, uma para cada dia.

 

Certa noite, quanto o velho pintor trabalhava, caiu uma tempestade horrível. Ele estava tão entretido em fazer o retrato de uma linda menina que nem percebeu que à sua porta surgira uma misteriosa figura. Ela atravessou o cômodo e, quando chegou ao seu lado, disse:

- Eu sou a Morte e preciso levá-lo comigo hoje.

O velho, porém, não ficou assustado. Pelo contrário, continuou a pintar, respondendo apenas:

- Morte, por favor, diga ao Senhor do céu que estou muito ocupado e não posso partir sem terminar meu retrato.

Surpresa com a atitude do pintor, a Morte aproximou-se do quadro. Ficou paralisada. O rosto que ele pintava era tão lindo e vivo que parecia lhe sorrir. Emocionada, a Morte foi-se embora. Quando chegou ao céu, o Senhor do céu lhe perguntou:

- Morte, o que aconteceu? Você voltou sozinha?

- Senhor, me perdoe, mas não consegui interromper o velho mestre. Ele estava pintando um rosto tão lindo…

O Senhor do céu ficou furioso com a Morte.

- O que é isso? Você nunca me desobedeceu! Volte já para a Terra e traga-me o pintor!

Mas, quando a Morte chegou à casa do pintor, ficou novamente paralisada. Os quadros do velhinho eram tão maravilhosos que ela não queria que ele parasse de trabalhar. Porém, desta vez não poderia falhar, e pediu que o pintor apanhasse seu material e o quadro que estava pintando e o acompanhasse.

Quando viu o quadro do velho, o Senhor do céu compreendeu a atitude da Morte e disse:

- Meu velho e sábio mestre, soube que na Terra você era um pintor célebre. Pois bem, vou permitir que continue a trabalhar no céu.

E foi assim que o pintor se instalou no maravilhoso palácio celeste junto com o Espírito da Vida. Cada vez que o Espírito da Vida desejava fazer nascer um bebezinho, chamava o pintor para que ele criasse um lindo rosto. E é por isso que, até os dias de hoje, todas as crianças são belas, trazendo em suas pequenas faces o toque mágico do eterno mestre chinês, o pintor dos céus.

 

24/07/2013

A Ortografia em Cordel - Carlos Soares da Silva


 
Este cordel vai falar
De nossa ortografia1
Que nos causa muita dúvida
E bastante agonia
 
5 Na hora de escrever
Palavras do dia a dia.
A palavra ortografia
Tem uma origem grega
Vem do radical "grafia"
 
10 E de "orto", com certeza
Significa escrever
Correto e com beleza.
Para se escrever correto
Preste bastante atenção
 
15 Nas regrinhas ortográficas
Use-as com toda razão
Pesquise o dicionário
E tenha-o sempre à mão.
O H não representa
 
20 Nenhum som, nenhum fonema2
É apenas uma letra
Que causa muito dilema
Vem da etimologia
Escrevê-la é um problema.
 
25 Usamos a letra H
Pra formar interjeição
Como: AH! IH! OH! e HUM!
Expressando emoção
Cuidado pra NÃO ERRAR!
 
30 Use sempre a razão.
1 Ortografia
Do grego orthós, que significa correto, mais graphé, que significa escrita, é a parte da gramática que diz
respeito à escrita correta das palavras.
2
Fonema
Unidade mínima de som de uma palavra. É diferente do conceito de letra, que corresponde à
representação gráfica desses sons. Ex.: a palavra táxi possui quatro letras – t, a, x e i –, mas cinco
fonemas – /t/, /a/, /k/, /s/, /i/.No início de palavras
Cuja tradição escrita
Ou a etimologia
Deixa a regra mais bonita
 
35 Escrevemos com H
Honesto, herói, habita.
Hábil, hálito, haver
Hibernar, habitação
Hambúrguer, habilidade
 
40 Harmonia, hesitação
Haras, harém e hebreu
Cuidado, erre mais não!
No interior dos vocábulos
Não se usa o H
 
45 Exceto em alguns dígrafos
CH e LH
Archote, malha e ninho
Não esqueça o NH.
Palavras como cachaça,
 
50 Cachimbo, manha, mochila
Malha, batalha e aranha
Chave, espantalho, matilha
Apresentam sempre um dígrafo
Pra complicar a escrita.
55 Emprega-se a letra S
Nos sufixos -OSO/-OSA
Que indicam abundância
Horroroso e cheirosa
Fabulosa e amoroso
 
60 Formoso, também dengosa.
Nos sufixos -ÊS e -ESA
Também no sufixo -ISA
Como as palavras: francês
Milanesa e poetisa
 
65 Marquês, chinês e duquesa
Baronesa e profetisa.
Sempre depois de um ditongo
A letra S se insere
Coisa, faisão, mausoléu
 
70 Perceba e não mais erre
Cleusa, Sousa e maisena
É com S que se escreve.
As formas do verbo pôr
Também do verbo querer75 Escrevem-se com um S
Pus, pusesse, pode crer
Quis, quisesse e quiser
Você não pode esquecer.
Sempre se escreve com S
 
80 Asa, surpresa, alisar
Através, brasa e crise
Deusa e catalisar
Empresa, gás, gasolina
Atrasar, uso e visar.
 
85 Emprega-se a letra Z
Nos sufixos -EZ e -EZA
Que formam substantivos
Abstratos como beleza
Insensatez, altivez
 
90 Magreza, também grandeza.
Deve se escrever com Z
Todo sufixo -IZAR
Formador de alguns verbos
Como hospitalizar
 
95 Mas cuidado, há exceção:
Analisar, pesquisar.
Sempre se escreve com Z
Amizade, luz, voraz
Arroz, atriz e baliza
 
100 Desprezo, feroz, cartaz
Giz, lazer e profetiza
Rodízio, xadrez, rapaz.
Nas terminações abaixo
-ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO
 
105 Emprega-se a letra G
Como em pedágio e relógio
E na terminação -ÚGIO
Refúgio e necrológio.
Quando o substantivo
 
110 É terminado em -GEM
Você escreve com G
Coragem, vagem, vertigem
Cuidado com exceções
Pajem, lajem e lambujem.
 
115 Também se escrevem com G
Geada, gíria, gengiva
Herege, ligeiro e monge
Tigela, agir, ogiva
Tangerina e gengibre120 Gesto, gigante e giba.
Sempre se escreve com J
Palavras lá do tupi
Jibóia, pajé, canjica
Tijuca, jaborandi
 
125 Jequitibá, jerimum
Jaçanã e jabuti.
Também se escreve com J
Berinjela, jiló, laje
Sarjeta e varejista
 
130 Gorjeta, canjica, traje
Jenipapo, jeito, loja
Encorajar e viaje.
Sempre depois dum ditongo
O X a gente escreve
 
135 Ameixa, queixo e faixa
É assim que se procede
Caixa, paixão e peixada
Cuidado! Nunca mais erre!
Depois da sílaba EM
 
140 No início da palavra
Também da sílaba ME
A letra X é usada
Enxoval e mexerica
Mexicano e enxada.
 
145 Cuidado, há exceção
Como as palavras citadas
Encher e seus derivados
Enchimento, encharcada
Mecha e seus derivados
 
150 Se liga, rapaziada.
Sempre se escreve com X
Bexiga e coaxar
Luxo, xarope, faxina
Engraxate e relaxar
 
155 Puxar, xampu e xerife
Xícara, luxo e xingar.
Devemos sempre escrever
Com as letras CH
Bochecha, broche, churrasco
 
160 Cartucheira e chutar
Cochicho, colcha, fachada
Salsicha, piche e rachar.
Palavras de origem árabeDo tupi ou africana
 
165 Como açúcar, araçá
Caçula e muçulmana
Se escrevem com C cedilha (Ç)
Paçoca e suçuarana.
Logo após algum ditongo
 
170 Como a palavra feição
Escrevemos a cedilha (Ç)
Louça, touça e eleição
Afeição, beiço e ouça
Iguaçu e Conceição.
 
175 Escrevemos SS
Nas palavras demissão
Assassino e assessor
Impressora e agressão
Expresso, cessão, cessante
 
180 Opressor e depressão.
A letra X apresenta
Os sons CH e S
Xarope, sexto e texto
CS, Z, SS
 
185 Sexo, exame e auxílio
Quem aprende não esquece.
Seja qual for sua dúvida
Procure o dicionário
Ele te ajudará
 
190 Te deixará informado
E sem dúvidas ortográficas
Até logo e obrigado.
 
Fonte: SILVA, Carlos Soares da.
Disponível em: http://www.pucrs.br/mj/poema-cordel-39.php.
Acesso em: abril. 2011.
Editado para fins educacionais por, Prof. jerônimo :-) 2013

23/07/2013

Indiaporã SP Breve história deste município


 
 
 
O município de Indiaporã SP está localizado na região noroeste do Estado de São Paulo, e faz parte da região administrativa de São José do Rio Preto, está situado a 602 Km da Capital, próximo a divisa do Estado de Minas Gerais, com altitude de 440m acima do nível do mar, além de uma posição geográfica de 19º58’23” de Latitude Sul e 50º17’ de Longitude Oeste de Greenwich.


                                                                

 O município de Indiaporã limita-se com:


 - Oeste:    Guarani D’Oeste
 - Leste:     Mira Estrela
 - Norte:     Rio Grande (divisa com Iturama – MG)
 - Sul:          Macedônia

LATITUDE 19° 58’ 48”
LONGITUDE 50° 17’ 23”
ALTITUDE: 440 METROS DO NÍVEL DO MAR
ÁREA: 279,50 KM²

 

Aspectos Históricos: Histórico da Região até a criação do  Município de Indiaporã.

A MARCHA PARA O OESTE PAULISTA
 
 


 

 A Região Oeste Paulista teve seu grande marco histórico com exploração da área mais ou menos no ano de 1882 quando foi fundada a cidade de Tanabi, a qual era a cidade mais próxima onde se vendiam porcos e compravam açúcar, sal, farinha e outros gêneros de primeira necessidade.
 A partir de São José do Rio Preto, depois Tanabi, em seguida Álvares Florence, a qual foi o fim da linha da marcha para os sertões paulistas por muitos anos.
 De Álvares Florence, seguia-se por estradas boiadeiras precárias até o Porto do Taboado, divisa do Estado de São Paulo e Mato Grosso.
 Nas imediações do Ribeirão Santa Rita, hoje atual cidade de Fernandópolis e São João das Duas Pontes, se instalaram algumas famílias, as quais tinham uma grande quantidade de terras  na região.
 Dali iniciava-se um corredor de boiadas rumo ao Porto da Quiçaça, que atravessava para o triângulo mineiro, nas imediações de Monte Alto, hoje Alexandrita, Estado de Minas Gerais. Este o motivo pelo qual o Triângulo Mineiro ter sido povoado antes da nossa região.
 O visual que os mineiros tinham das matas naturais, altas, de um colorido verde-escuro, cheio de animais silvestres, davam a idéia de terras muito férteis, que certamente poderiam dar grandes lucros em pouco  tempo.
 Isso fez com adquirissem grandes glebas de terras na margem esquerda do Rio Grande (Estado de São Paulo).
 Duas famílias de latifundiários mineiros adquiriram terras nesta região: a família Diniz e a família Queiroz. A família Diniz se fixou nas imediações dos córregos da Divisa, Ribeirão Pádua Diniz, Córrego da Aroeira e Capituva, e a família Queiroz nas imediações dos córrego da Água Vermelha, Lageado, Formoso e Ribeirão Santa Rita.

OCUPAÇÃO E POVOAMENTO
 
 
 


                                                                                                  Balneário Conhecido como Prainha de Indiaporã

 Em 1913, partiu do vilarejo denominado Ribeirão Claro, hoje atual Guapiaçu, o senhor Manoel Dutra de Sant’Anna.
 Foi atraído pelas benesses que ofereciam o sertão paulista. Partiu com espírito desbravador para as margens do Rio Grande, nas imediações do Ribeirão Água Vermelha, próximo ao Salto da Água Vermelha. Primeiramente fez a viagem de reconhecimento, a cavalo, pela estrada boiadeira que ligava São José do Rio Preto ao Porto Taboado, passando por Monte Aprazível, Tanabi, Marinheiro e Ribeirão Santa Rita, seguindo na margem deste ribeirão até a desembocadura no Rio Grande, onde havia um porto rudimentar que só tinha canoas para atravessar passageiros.


 
 
                                                           Balneário Conhecido como Prainha de Indiaporã


 Ali, encontrou um canoeiro que o conduziu até o ponto onde se encontrava a terra prometida. Olhou, gostou e fechou o negócio, baseando-se no mapa da gleba de terras que pertencia à família Queiroz, mas comprou só 1900 (Hum mil e novecentos) alqueires.
 Depois retornou a Ribeirão Claro, organizou a mudança e, em 1914 se pôs a caminho para tomar posse da nova propriedade. O meio de transporte utilizado foi o carro-de-boi.
 O Senhor Manoel Dutra de Sant’Anna tinha oito filhos, mas apenas quatro o acompanharam na mudança, depois de algum tempo os outros vieram.
 Chegando aqui, instalaram-se na barra dos córregos Formoso e Lageado, local onde residem até hoje seus descendentes.
 Nas idas e vindas à Tanabi, o senhor Manoel Dutra de Sant’Anna encontrou um senhor chamado Belarmino Ferreira que conversando, falaram onde moravam.
 Manoel na região do córrego do Formoso e Belarmino na margem do Ribeirão Marinheiro (hoje Santa Izabel e Álvares Florence). Discutiram as posições e chegaram à conclusão de que era possível fazer uma estrada que, além de diminuir a distância para senhor Manoel alcançar a vila, as duas famílias poderiam se avizinhar. Aí, combinaram a estratégia e, ao voltar à sua casa, o senhor Belarmino ateou fogo no sapezal que ficava no varjão do ribeirão, perto de sua casa.
 Manoel Dutra observou ao longe uma fumaça . Como havia organizado um mutirão entre parentes e vizinhos, marcharam naquela direção, utilizando-se de dois carros-de-boi, munidos de machados, enxadão, traçador, material de cozinha, espingarda, facão, alguns cachorros, margeando o Ribeirão Água Vermelha, descobrindo o córrego Barreirão.


 
 
 
 
Balneário Conhecido como Prainha de Indiaporã


 Logo adiante, atravessaram o Ribeirão Pádua Diniz e ao  chegar ao córrego Estiva, descobriram que não estavam sozinhos. Depararam-se com outros aventureiros que estavam morando naquelas paragens. Era o senhor João Ignácio de Souza e Família que conversando com senhor Manoel Dutra, se inteirou do assunto,  juntando-se ao grupo foram em frente, seguindo pelo Córrego do Barro Preto, Angico, Córrego das Pedras e finalmente a alegria de encontrar, conforme o combinado, a família do senhor Belarmino Ferreira.
 A partir daí, estabeleceu-se um novo roteiro para as famílias Sant’Anna e Ignácio de Souza.
 O senhor João Ignácio de Souza viera para a região do Córrego da Estiva em 1920 (Hum mil novecentos e vinte) adquirindo 200 (duzentos) alqueires de terras.
 Sendo um dos primeiros moradores da região, fixou residência às margens do córrego, batizando-o com o nome de Córrego da Estiva, devido a uma grande estiva de madeira feita por eles para enfrentar o atoleiro que se formava no local.
 O senhor João Ignácio e sua família vieram de Olímpia-SP. Os meios de transportes utilizados foram carros-de-boi, cavalos e éguas. Com eles trouxeram, cachorros, porcos, galinhas, armas de fogo como carabinas, espingardas, cravinotes, cartucheiras, revólveres, garruchas, etc.
 Caçavam animais em defesa própria e para combater as onças que atacavam os animais domésticos, os quais causavam danos e prejuízos às famílias.


 
 
 
 
 
 
Recinto de Exposição João Scatolin


 Os primeiros trabalhos realizados foram  abrir estradas, com ferramentas manuais tais como : foice, machado, enxadão, tudo com auxílio dos carros-de-boi.
 Depois, com o aumento da população, foi montado um sistema de mutirão para construção de capelas, cemitérios, pontes e outras benfeitorias.

 O senhor João Ignácio de Souza participava de todos estes eventos e ainda socorria as pessoas que ficavam doentes, transportava mercadorias para servir a comunidade e também hospedava os viajantes.
 A produção era quase toda utilizada para o consumo próprio e o que sobrava era comercializado em Tanabi, São José do Rio Preto e Barretos, transportado com carro-de-boi, e no retorno trazia sal, querosene, arame, pregos, ferramentas e outros.
 A abertura de estradas fez com que o acesso a região se tornasse mais acessível.


 
 
Recinto de Exposição João Scatolin


 A partir daí, chegaram diversas famílias, como: Cândido Marques, Martins, Oliveira, Ferreira da Costa, Izidoro Pereira, Quintino da Silva, Maldonado, Vieira, Faria, Arantes, Amorim, Moreira Gonçalves, Feliciano Rodrigues, Souza, Urquiza Nogueira, Ribeiro, Bonifácio, Azambuja e outras, que vieram de varias regiões, tais como,  Minas Gerais, Paulo de Faria, Riolândia, Barretos, São Paulo, etc.

 Os solos férteis para a lavoura foi o principal atrativo para que essas familia viessem para a região. É importante salientar que nesta época a principal fonte econômica do interior era a agricultura.
 Todas as famílias que aqui chegaram tinham um mesmo ideal: investir na região, vela-la prosperar e construir família. E para isso não mediram esforços. Tudo era feito em multirão com muito sacrificio, estradas, casas, etc.


A PRIMEIRA VILA


 
 
Vista aérea de Indiaporã - SP.

 A primeira vila foi fundada em  12 de maio de 1938, nas proximidades da barra do Ribeirão Água Vermelha, pelo senhor Valério Luis e recebeu o nome de Itaporã que na língua indígena Caiapós significa “Pedra Bonita”.
 Itaporã logo foi  povoada. Os primeiros moradores foram Valério Luis e José Veiga de Araújo, o farmacêutico, Faustino Moreira Gonçalves, José Cesário, Otaídes de Castro, o botequeiro, Nicola, o pedreiro que construiu a primeira capela de Itaporã e Vicente Baptista, o dono da 1ª venda, o qual transportava toda a sua produção em carros-de-boi para vender em Tanabi e trazia mercadorias para sua venda em Itaporã.
 A escola era feita de pau-a-pique pelo senhor Vicente Baptista e o primeiro professor foi José Florentino Muniz.



A FUNDAÇÃO DO PATRIMÔNIO


 
Balneário Conhecido como Prainha de Indiaporã

 A região já contava com um número razoável de pessoas e famílias. Todos imbuídos por um mesmo ideal. Até que em 08 de Agosto de 1939, três jovens: Hipólito de Moura, Alcides Borges e Francisco Leonel Filho combinaram de comprar do senhor Luiz Antonio do Amorim, conhecido popularmente por Luiz Caetano, uma gleba de terra.
 A idéia era que, com estas terras, formar um patrimônio no interior paulista, que posteriormente se transformaria em uma cidade.
 O senhor Luiz Antonio do Amorim, animado pelo mesmo ideal, disse que faria uma doação do terreno da praça central, a qual levaria, em homenagem póstuma, o seu nome, e que o restante seria loteado e vendido.
 Na época, eram 94 datas de terras cujas propriedades eram 47 contribuintes, e a escritura foi lavrada no Cartório de Registro Civil de Monte Aprazível, sob número 14.021.
 Em 1º de Janeiro de 1940, houve um mutirão para roçar o local onde seria a praça da capela. Compareceram 22 pessoas com foices, machados, enxadões e enxadas que fizeram a roçada, arrancaram os tocos e marcaram o local de capela, em seguida, fizeram uma cisterna  . Neste dia houve pagode à noite toda.

 O FIM DE ITAPORÃ

 Com a fundação de Indianópolis, Itaporã foi se esvaziando  pouco a pouco, até que se acabou de vez. A igreja foi demolida e seus tijolos reaproveitados na construção da capela do cemitério de Indiaporã.

INDIANÓPOLIS – DISTRITO DE PAZ


 
 
 
Vista aérea de Indiaporã.

 Os sonhos e ideais não paravam por aí. Acreditavam no potencial e progresso da região.
 Até que em 24 de Dezembro de 1948, Indianópolis foi elevado à categoria de Distrito de Paz, sob empenho do senhor Francisco Leonel Filho, auxiliado pelo Deputado Estadual  Antonio Sylvio Cunha Bueno e, a partir daí, passou a ser chamada de Indiaporã, que na linguagem tupi-guarani, significa “Índia Bonita”, em homenagem aos índios Caiapós, que viviam nas proximidades do Rio Grande, mais precisamente na cachoeira denominada “Cachoeira dos Índios”.
 A cada meta alcançada, novos ideais surgiam. Não estavam contentes só com o Distrito de Paz. Já sonhavam e acreditavam na possibilidade de um município. Incansáveis, foram a luta.

INDIAPORÃ


 
 
Vista aérea de Indiaporã.

 Até que em 26 de Dezembro de 1953, Indiaporã passou a município através da Lei Estadual, sob nº 2.456.
 A primeira eleição aconteceu em 1954, elegendo o senhor Djalma Castanheira Prefeito Municipal, empossado no cargo em 1º de Janeiro de 1955, juntamente com a Câmara Municipal, composta de 09 vereadores.

Segundo o historiador Adelino Francisco do Nascimento comemorasse em 12 de maio o aniversario de Indiaporã pelo uso e costumes da época, já que esta foi a data de fundação da primeira vila em 1938.

De lá até os dias atuais, foram muitas conquistas, homens e mulheres incansáveis buscam a cada dia melhorias para o município.
 
 
 
 
                                                     HISTÓRIA POLITICA
 ORDEM CRONOLÓGICA DOS PREFEITOS ELEITOS:
 
 

 


Prefeito Fernando Cesar Humer e Vice Carlitos da Silva (Presbitero da IPB)
Adm 2009/2012

1º Mandato: 1955 a 1958. Eleição: 1954
1º Prefeito: Djalma Castanheira
Viceeito: Vicente Ribeiro Soares


2º Mandato: 1959 a 1962. Eleição: 1958
Prefeito: Cláudio Ribeiro Corrêa
Vice Prefeito: Antonio Pinheiro do Nascimento

3º Mandato: 1963 a 1966 Eleição: 1962
Prefeito: José Oliveira de Souza (José Teodoro)
Vice Prefeito: Francisco David Teixeira (Chiquinho Belmiro)

4º Mandato: 1967 a 1969 Eleição: 1966
Prefeito: Cláudio Ribeiro Corrêa (Claudinho)
Vice Prefeito: José Pinheiro da Silva

5ª Mandato: 1970 a 1972 Eleição: 1969
Prefeito: Júlio Roberto de Sant’Anna
Vice feito: José Pinheiro da Silva


6º Mandato: 1973 a 1976 Eleição: 1972
Prefeito: Cláudio Ribeiro Corrêa (Claudinho)
Vice Prefeito: Urias Garcia


7º Mandato: 1977 a 1982 Eleição: 1976
Prefeito: Demétrio Marques de Oliveira
Vice Prefeito: Noriel Augusto dos Santos


8º Mandato: 1983 a 1988 Eleição: 1982
Prefeito: José Carlos Santana
Vice Prefeito: Moacir Garcia


9º Mandato: 1989 a 1992 Eleição: 1988
Prefeita: Odete Theodoro Corrêa
Vice Prefeito: Otacílio Rossini


10º Mandato: 1993 a 1996 Eleição: 1992
Prefeito: José Carlos Santana
Vice Prefeito: Jesus Ignácio de Souza


11º Mandato: 1997 a 2000 Eleição: 1996
Prefeito: Cláudio Ribeiro Corrêa (Claudinho)
Vice Prefeito: João Batista Ferreira


12º Mandato: 2001 a 2004 Eleição: 2000
Prefeito: Ricardo Desidério Silveira Rocha
Vice Prefeito: João Batista Ferreira


13º Mandato: 2005 a 2008 Eleição: 2004
Prefeito: Ricardo Desidério Silveira Rocha
Vice Prefeito: Carlitos da Silva


14º Mandato:2009 a 2012 Eleição: 2008
Prefeito: Fernando César Humer
Vice Prefeito: Carlitos da Silva




Telefones Úteis


Prefeitura Municipal:

(17) 38421232


Câmara Municipal
(17) 3842 - 1390
Companhia de Água e Esgoto - Sabesp
(17) 3842 - 1148
Correios
(17) 3842 - 1140
DETRAN
(17) 3842 - 1666
Hospital (Casa de Saúde) Pronto Socorro
(17) 3842 - 1101
Polícia/Delegacia
(17) 3842 - 1163
Policia Civil
(17) 38421666
Unidade Avançada do Judiciário.
(17) 38421302 ramal 224
Associação Comercial:
(17) 38421433
ARECI - Associação Recreativa Esportiva Comunitária de Indiaporã
(17) 38421145



EMEF Othaydes Luiz Arantes
(17) 38421164
EE Professor Dathan Cervo (17) 38421171


Auto Posto Kajobi
(17) 38421245
Auto Posto Petrom
(17) 38421128
Funeraria
(17) 38421634
(17) 97215979
Casa da Agricultura
(17) 38421239


Igreja Presbiteriana do Brasil
(17) 3842-1138